Nesta semana, um grupo de mais de 50 conselheiros protocolou no Conselho Deliberativo do São Paulo um pedido de impeachment contra o presidente Julio Casares. Com o avanço do movimento, outros atores políticos do clube passaram a aderir à iniciativa, o que gera dúvidas sobre a continuidade do atual mandatário no comando do clube.
Assinaturas e base legal
O pedido foi assinado por 57 conselheiros e tem como base os artigos 63, 79 e 112 do Estatuto Social do São Paulo. Para que o requerimento fosse apreciado, eram necessárias ao menos 50 assinaturas, número que foi superado.
Prazo para convocação
O presidente do Conselho Deliberativo, Olten Ayres de Abreu Júnior, tem até 30 dias para convocar uma reunião extraordinária e analisar o pedido. Na ocasião, Julio Casares terá direito à ampla defesa.
Possíveis sanções
Caso Olten Ayres não atenda ao pedido dentro do prazo, ele poderá sofrer punições, conforme o Regimento Interno. Nesse cenário, a reunião deverá ser convocada pelo vice-presidente do Conselho, João Farias Júnior, em até 15 dias.
Alternativa final
Se também houver resistência, a assembleia será convocada pelo conselheiro signatário com mais tempo de clube, conforme previsto no regimento. O impeachment de Julio Casares só será confirmado se dois terços do Conselho Deliberativo votarem pela saída do presidente, o que representa pelo menos 170 dos 256 conselheiros.
Presidência interina
Em caso de afastamento, a presidência do São Paulo será assumida provisoriamente pelo vice-presidente Harry Massis, até a convocação de novas eleições.
(Com informações do Gazeta Esportiva)