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STJD libera três jogadores eliminados por manipulação a voltar ao futebol

A decisão foi tomada nesta sexta-feira pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que analisou os pedidos de reabilitação.

Ygor Catatau, Romário e Gabriel Tota são liberados pelo STJD para voltar a jogar | Foto: Divulgação/STJD
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Após dois anos fora dos gramados, três jogadores punidos por manipulação de resultados estão oficialmente reabilitados. O ex-Vasco e Sepahan (Irã) Ygor Catatau, o ex-Juventude e Ypiranga-RS Gabriel Tota e o ex-Vila Nova Romário receberam autorização para voltar a jogar profissionalmente.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que analisou os pedidos de reabilitação. Os atletas foram punidos em 2023 após serem identificados na Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás, que investigou um esquema de manipulação de resultados e apostas esportivas.

Inicialmente, os três haviam sido eliminados do futebol e multados. Agora, com o cumprimento de todos os requisitos exigidos — como o pagamento das penalidades financeiras, a comprovação de atividade profissional e a apresentação de declarações de idoneidade — o tribunal entendeu que eles poderiam retomar a carreira.

Durante o julgamento, os atletas compareceram presencialmente à sede do STJD, no Rio de Janeiro. O subprocurador-geral Eduardo Ximenes manifestou parecer favorável à reabilitação:

“Não há outro entender a não ser pelo pleno cumprimento dos requisitos, ressaltando a importância da reabilitação dos atletas”.

Operação Penalidade Máxima

As investigações começaram em 2022, quando o volante Romário, do Vila Nova, aceitou uma proposta de R$ 150 mil para cometer um pênalti em jogo da Série B contra o Sport. Ele chegou a receber R$ 10 mil como sinal, mas, sem ser relacionado para a partida, tentou convencer colegas de time a entrar no esquema — sem sucesso.

O caso chegou ao Ministério Público após denúncia do presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar. A partir daí, foi deflagrada a Operação Penalidade Máxima, que ao longo de suas fases denunciou dezenas de atletas e intermediários envolvidos no esquema.

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