Vasco usa patrocínios para repatriar Caetano e aumenta sua rixa com o Flu

O retorno de Rodrigo Caetano é um desejo do Vasco para a próxima temporada

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Repatriar Rodrigo Caetano é um desejo antigo do Vasco e ganhou força nos bastidores de São Januário nas últimas semanas. Fazendo valer os acertos com dois novos patrocinadores, o Cruzmaltino estuda o caso e planeja formalizar uma proposta para contar com os serviços do diretor executivo em 2014. O episódio aumenta a rixa entre os clubes após uma semana tumultuada por conta da inversão dos lados das torcidas no clássico de domingo, às 18h30, no Maracanã, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O profissional deixou o Cruzmaltino em dezembro de 2011 após divergências com o presidente Roberto Dinamite. O assédio do Tricolor já existia, mas ele desembarcou nas Laranjeiras apenas no início de 2012, após o final do contrato com o time de São Januário. A meta do Vasco é remontar a estrutura do futebol e colocar a dupla Rodrigo Caetano e Ricardo Gomes no comando do departamento.

O lobby pela volta de Caetano parte de funcionários, jogadores, conselheiros e pessoas próximas ao presidente Roberto Dinamite. Apesar dos desentendimentos de outrora, a relação entre o diretor e o mandatário melhorou após a chegada do diretor geral Cristiano Koehler ao clube de São Januário.

Caetano e Koehler são amigos e conversaram algumas vezes sobre a possibilidade de unir forças. Os cartolas não falam publicamente sobre o caso, mas o UOL Esporte apurou que os contratos de patrocínios com a Caixa Econômica Federal (R$ 20 milhões) e Nissan (R$ 8 milhões) fazem parte do projeto que o Vasco pretende apresentar ao profissional.

Quando deixou São Januário, Rodrigo Caetano recebia salário em torno dos R$ 120 mil. No Fluminense, os vencimentos estão entre R$ 250 mil e R$ 300 mil. A ideia cruzmaltina é equiparar os valores e usar a entrada de receitas dos parceiros para oferecer premiações por metas alcançadas.

O consórcio responsável pela administração do Maracanã finalizou nesta sexta-feira a instalação de quatro grades para delimitar as áreas dos clubes nos jogos e separar as torcidas de Vasco e Fluminense no clássico entre os rivais, domingo, às 18h30, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. A prática não acontece em eventos organizados pela Fifa, mas é considerada comum nos estádios durante competições dirigidas pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). As divisórias serão retiradas apenas para a Copa do Mundo de 2014. A torcida tricolor ficará ao lado direito das cabines de rádio pela primeira vez na história do confronto, fato que gerou tensão entre os clubes.

O Fluminense confia na manutenção do dirigente por mais um ano por conta de um trunfo importante: a patrocinadora Unimed. Celso Barros foi o principal responsável por levar Caetano às Laranjeiras no início de 2012 e a relação entre ambos é de muita proximidade. O executivo de futebol funciona como uma ponte entre a empresa de saúde e o Tricolor, e tem sido responsável por blindar o elenco.

A decisão ao final da temporada sobre a permanência no Fluminense também deve passar pela classificação ou não do time das Laranjeiras à Copa Libertadores. A competição é o principal objetivo e escapou nos últimos três anos, dois deles com Caetano no clube. Conquistar o torneio seria responsável por fechar o ciclo do profissional no Tricolor. Procurado pela reportagem, Rodrigo Caetano preferiu não se manifestar sobre o assunto.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES