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Verde até no nome? Conheça a cidade dos EUA que tem o Palmeiras como maior atração

Apesar do nome que sugere ligação com a cor verde — “Green”, em inglês —, Greensboro foi batizada em homenagem ao General Nathanael Greene, figura da Guerra da Independência dos EUA.

Raphael Veiga atende a torcedores do Palmeiras em Greensboro | Foto: Thiago Ferri
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Quando o torcedor palmeirense Helvio Lopes recebeu uma notificação no celular informando que o Palmeiras faria a preparação para o Mundial de Clubes em Greensboro, nos Estados Unidos, achou que fosse alguma brincadeira. Jamais imaginou que o clube do coração escolheria justamente a cidade onde vive, na Carolina do Norte, como base de treinos para uma competição tão importante.

Greensboro está longe dos destinos turísticos mais conhecidos dos EUA. Apesar de ser a terceira cidade mais populosa da Carolina do Norte, tem apenas 306 mil habitantes — o que a colocaria fora das 20 maiores cidades do estado de São Paulo, por exemplo. Mesmo com boa estrutura urbana, a cidade tem clima de interior, com ritmo tranquilo e paisagens marcadas por extensas áreas verdes.

Flaco Lopez e Anderson Barros atendem torcedores - Foto: Thiago Ferri

Esse ar pacato acabou fazendo do Palmeiras o centro das atenções locais. Um grupo de torcedores da equipe que vive em Greensboro e também em Charlotte (a cerca de 1h30 de distância) tem se mobilizado para acompanhar o time de perto, principalmente nos arredores do hotel onde a delegação está hospedada.

— É uma cidade ótima para viver. Tem até um museu dedicado à luta pelos direitos civis, que começou aqui. A gente sempre se reúne para assistir aos jogos juntos, inclusive nas finais da Libertadores, com churrasco em casa. Quando soubemos que o time viria, criamos um grupo de WhatsApp com torcedores para acompanhar os treinos e ir ao hotel — contou Helvio.

Apesar do nome que sugere ligação com a cor verde — “Green”, em inglês —, Greensboro foi batizada em homenagem ao General Nathanael Greene, figura da Guerra da Independência dos EUA. Há até uma estátua dele na região central da cidade.

Neste período do ano, o verão se aproxima e o clima da cidade contrasta fortemente com o inverno paulistano. Enquanto São Paulo registra temperaturas abaixo dos 20 °C, Greensboro chega a 31 °C, como é previsto para esta quinta-feira.

A delegação palmeirense está hospedada em um hotel mais reservado, a cerca de 15 minutos da universidade onde realiza os treinos. O grupo ainda não teve tempo para explorar a região.

Estátua do general Nathanael Greene - Foto: Thiago Ferri

— Não deu pra conhecer muita coisa (risos), mas o pessoal do clube montou uma sala de jogos no hotel. Ontem mesmo, eu e o Fuchs ganhamos uma partida de dupla no ping-pong contra o Giay e o Aníbal — contou Mauricio, em tom descontraído.

— Chegamos à noite, descansamos de manhã e já treinamos à tarde. Hoje temos treino de novo e depois deve rolar mais alguma atividade. Tem ludo, ping-pong, essas coisas que ajudam a entreter. Como vamos passar bastante tempo longe da família, é importante manter a união — completou o meia.

O Palmeiras permanece em Greensboro até sábado, quando embarca para New Jersey. A estreia na Copa do Mundo de Clubes será no domingo, às 19h (horário de Brasília), contra o Porto, de Portugal. Depois da partida, o elenco retorna à Carolina do Norte e mantém sua base na cidade até o fim da fase de grupos, quando ainda enfrentará o Al-Ahly, do Egito, e o Inter Miami, dos Estados Unidos.

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