Quase seis meses após o acidente, o motorista responsável pela morte de Cassandra da Silva Lima, que estava grávida de sete meses, ainda não foi encontrado. A família segue angustiada, cobrando respostas e pedindo que a Polícia Civil do Maranhão intensifique as buscas. Na época, a vítima estava em uma motocicleta quando foi atropelada por um carro na BR-316, em Timon (MA).
Eles dizem que não dá para ver a placa, que as câmeras não mostram nada e que não há muito o que dizer sobre o caso. É muito triste. Vai ser mais um caso que não vai dar em nada, entende? Porque, se eles, que são a lei, não vão atrás, não correm atrás… Mas eu tenho fé de que ainda vamos achar o indivíduo que fez isso com ela, disse Dona Ana Cláudia Nunes, sogra de Cassandra.
O QUE ACONTECEU?
Era por volta das 17h do dia 1º de junho de 2025, quando um carro desrespeitou a preferencial e entrou na rodovia, atingindo em cheio as vítimas que estavam na motocicleta. Cassandra morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), assim como o bebê que esperava. O irmão e a filha dela ficaram apenas feridos.
Relembre o caso:
Cassandra retornava do hospital com o irmão e uma filha em uma motocicleta quando ocorreu a colisão na BR-316, em Timon (MA). A família só teve acesso a um vídeo das câmeras de monitoramento quatro meses após o acidente.
A família acredita que o condutor possa estar sob efeito de álcool no momento da colisão.
Fizeram pouco caso dela. Porque, coitada, era uma pessoa que morava no interior, tinha família e não tinha dinheiro. Se tivesse dinheiro, eles já tinham subido e descido essas ruas atrás dele, e já teriam encontrado. Ou, então, se esse caso tivesse acontecido com algum familiar deles, desabafou Dona Ana Cláudia.
Duas vidas ele tirou, porque esse indivíduo tirou. E outra, ele quase não tirava quatro, porque havia quatro pessoas na moto: ela com o bebê na barriga, a Sarah e o irmão dela. Quase ele não tirava quatro vidas [...] hoje era para o meu neto estar com dois meses, era para o meu neto fazer três meses. Eu não vi, não chegamos a ver nenhum ossinho dele [...] eu ia perder a minha neta também [...] então, eu estou pedindo que me ajudem, não sei como, mas me ajudem a encontrar esse indivíduo. Porque ele fez isso com a minha nora e pode fazer com outras pessoas também, disse Dona Ana Cláudia Nunes.
OUTRO LADO
O MeioNews permanece à disposição da Polícia Civil do Maranhão para esclarecer o caso.