SEÇÕES

Morre o menino Victor Gabriel, baleado na cabeça por garoto de 11 anos, no Maranhão

Caso aconteceu em Humberto de Campos, após uma discussão durante uma brincadeira de rua.

Victor Gabriel tem nove anos e foi atingido na cabeça por um tiro disparado por outro menino, de 11 anos | Foto: Reprodução/Redes sociais
Siga-nos no

Morreu, na última quarta-feira (26), o menino Victor Gabriel Miranda Santana, de nove anos, atingido por um disparo feito por outro garoto, de 11 anos, em Humberto de Campos, no litoral do Maranhão.

Segundo a Prefeitura de Humberto de Campos, Victor Gabriel estava em estado crítico desde o dia do disparo, no último sábado (22), pois o tiro foi muito próximo do rosto.

Devido ao estado delicado, Victor foi encaminhado para o Hospital Regional de Barreirinhas, onde esteve em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Estava previsto atendimento na UTI em um hospital especializado em atendimento de criança, em São Luís, mas o menino faleceu antes da transferência.

Victor era aluno da Escola Municipal Lena Maria e a Prefeitura de Humberto de Campos emitiu nota lamentando a morte do menino.

O velório acontece nesta quinta-feira (27), na casa da avó de Victor, em Humberto de Campos, onde também vai acontecer o sepultamento.

Outras crianças feridas

Além de Victor Gabriel, outras duas crianças também foram atingidas pelo disparo. Uma delas é a irmã da vítima, de seis anos, atingida na parte superior do crânio. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Municipal Elda Ribeiro Fonseca, onde ficou em observação e evoluiu bem, recebendo alta após avaliação médica.

Outra vítima foi um menino identificado como José Lucas, de 14 anos. Ele teve apenas um ferimento superficial e recebeu alta após avaliação médica.

Caso aconteceu após uma discussão entre crianças

Segundo a polícia, os tiros foram disparados após o desentendimento entre Victor Gabriel e um outro menino, de 11 anos, durante uma brincadeira na rua. Após a discussão, o menino de 11 anos foi até a casa do avô, pegou uma cartucheira artesanal e retornou ao local, onde realizou o disparo.

A Polícia Civil deve ouvir familiares e testemunhas para esclarecer as circunstâncias do disparo, incluindo como a arma artesanal foi acessada pela criança e se houve intenção ou não de ferir as vítimas. O avô da criança de 11 anos foi autuado pela Polícia Militar, pelo porte da arma de fabricação caseira.

Tópicos
Carregue mais
Veja Também