Dados:14 corpos de pessoas afogadas foram resgatados este ano em balneários do PI

No ano passado, esse mesmo número correspondia aos quatro primeiros meses do ano

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Imagem Ilustrativa | Reprodução
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Em todo ano de 2013, o Corpo de Bombeiros do Piauí fez o resgate de 56 cadáveres em balneários do Estado. Em 2014, só nos três primeiros meses, 14 cadáveres afogados foram resgatados. No ano passado, esse mesmo número correspondia aos quatro primeiros meses do ano.

Segundo a major Najra Nunes, relações públicas do Corpo de Bombeiros, esse aumento nos primeiros meses se deve ao grande número de feriados prolongados neste início de ano, combinados com férias escolares e o período chuvoso, que causou o aumento do nível dos rios e da correnteza.

"Esse fatores fizeram com que as pessoas tivessem mais disponibilidade para usufruir dos balneários do Estado", disse ao ressaltar que a maior parte dos afogados são homens entre 27 e 30 anos de idade.

"A maior parte fez o uso de bebidas alcoólicas antes do empreendimento do nado. Por isso que o Corpo de Bombeiros sempre orienta a não ingestão de bebidas alcoólicas e substâncias alucinógenas quando as pessoas forem nadar", acrescenta a major.

Pelo fato de o Estado ser rico em balneários, a corporação tem dificuldades de trabalhar. "Em rios, os corpos das vítimas de afogamento costumam se deslocar muito rápido em virtude da correnteza. Além disso, a natureza muda da noite para o dia.

Então, hoje a pessoa pensa que conhece um local e o acha seguro, mas amanhã ele pode não ser mais. Podem haver pedras e buracos, por exemplo", completou Najra.

Outro fator que as pessoas devem levar em conta é o período chuvoso, pois nele os riscos aumentam. Najra Nunes explica que, com as chuvas, a correnteza fica maior e há o deslocamento de muitos materiais.

Mas, caso alguém se arrisque e precise de ajuda, o ideal é, segundo o Corpo de Bombeiros, jogar uma corda, boia ou tecidos, para que a pessoa agarre e seja deslocada para local seguro. Já quando se é a vítima, o recomendável é tentar manter a calma, respirar profundo para ficar boiando até a chegada do socorro.

"Pais também devem ter cuidado com crianças. Elas só devem nadar na presença de adultos que saibam nadar; quem não sabe nadar, não deve se aventurar em rios, açudes e mares, somente em piscinas e tanques rasos", recomenda a major.



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