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AGU pede homologação de acordo para pagamento de descontos ilegais do INSS

De acordo com informações apresentadas pelo governo ao STF, cerca de 2,1 milhões de beneficiários já estão aptos para receber a devolução.

Homologação de acordo do INSS | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta (2), a homologação do plano do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para começar a ressarcir os descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas.

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Na semana passada, representantes do INSS e da AGU informaram que o ressarcimento deve começar no dia 24 de julho. Pela proposta, os pagamentos serão feitos de 15 em 15 dias, a partir da data inicial. Cada lote deve contar com o ressarcimento de 1,5 milhão de beneficiários. 

Entidades

O acordo enviado para chancela do STF foi fechado entre a AGU, o INSS, o Ministério da Previdência Social, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público Federal (MPF). Caberá ao ministro Dias Toffoli, relator do caso, decidir a questão.

Pedido

Além disso, a AGU retirou pedido para que o Supremo determine a abertura de crédito extraordinário no orçamento para viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026.

Quantidade

De acordo com informações apresentadas pelo governo ao STF, cerca de 2,1 milhões de beneficiários já estão aptos para receber a devolução.

Bloqueios

A Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios. As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. (Fonte: Agência Brasil)

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