Alzheimer pode ser tratado com plantas nordestinas, aponta pesquisa

Pesquisa foi desenvolvida na Universidade Federal do Piauí

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Pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal do Piauí mostram que a flora nordestina é promissora para a cura de diferentes enfermidades como o Mal de Alzheimer por exemplo. O resultado destes estudos está reunido no livro “Plantas Medicinais e a Doença de Alzheimer”, da Professora Chistiane Mendes Feitosa, que será lançado no próximo dia 14 na cidade de Oeiras.

“Na literatura, é crescente a busca de novos inibidores de uma enzima chamada acetilcolineste-rase (AChE) em extratos de plantas. Esta busca direciona-se, principalmente, para plantas já utilizadas na medicina tradicional no tratamento de insônia, amnésia, depressão e ansiedade, ou para prolongar a longevidade e melhorar a memória e a função cognitiva. Acredita-se que a inibição desta enzima diminui e retarda a progressão dos sintomas no tratamento da Doença de Alzheimer”, explica a professora Chistiane.

O mal de Alzheimer é uma doença crônica que atinge, principalmente, a população idosa. Trata-se de uma forma de demência que afeta a memória, as funções congnitivas e capacidade de realizações de tarefas dos seus portadores. Caracteriza-se por uma perda de neurônios, o que reduz o número de conexões cerebrais. Estima-se que cerca de 1,2 milhões de pacientes no Brasil possuam a doença, com o aparecimento de 100 mil novos casos por ano. Os indivíduos mais afetados são idosos, entretanto há uma forma que atinge pessoas com idade inferior a 65 anos, conhecida como Alzheimer precoce ou familiar.

A primeira parte do livro “Plantas Medicinais e a Doença de Alzheimer” trata sobre pesquisa com antioxidante em doenças degenerativas de forma mais geral e, a segunda parte, trata especificamente sobre a Doença de Alzheimer, o uso de plantas medicinais, de frutas e o papel da nutrição no tratamento da doença.

“Além da descoberta destas plantas nordestinas que devem ser utilizadas em futuras formulações farmacêuticas para o tratamento do Alzheimer, existem pesquisas direcionadas para o diagnóstico em jovens que podem desenvolver a doença na velhice", acrescenta a professora.



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