Áreas preservadas podem gerar até R$ 40 milhões para o Estado

Recursos podem advir através de unidades de conservação públicas

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Florestas e outras áreas estaduais de preservação ambiental podem gerar recursos financeiros públicos para a autossuficiência de parques e ações de reflorestamento no Piauí. Em reunião com representantes do Programa Brasil Mata Verde, o governador Wellington Dias e gestores de secretarias relacionadas pautaram, na tarde desta segunda-feira (9), os primeiros encaminhamentos para a geração de recursos públicos para o Tesouro Estadual através da venda de Créditos de Floresta.

Para Dias, a inciativa concilia preservação ambiental e novos investimentos. “O Programa Brasil mata Verde tem uma experiência nessa área em que a partir de parques públicos e florestas preservadas é possível emitir uma certificação que gera um título a ser negociado no mercado. Isso pode gerar recursos que devem contribuir para a manutenção de parques e programas de reflorestamento”, destacou.

O grupo de trabalho deve encaminhar, em fevereiro, à Assembleia Legislativa todo o marco legal dos programa de preservação estaduais em todos os ecossistemas piauienses como o cerrado, caatinga, mata atlântica e floresta litorânea.

De acordo com Olavo Noledo, do Programa Brasil Mata Verde, o Piauí é um território de grande potencial para a criação de unidades de conservação públicas. “O estadoé referência na produção e no desenvolvimento que alcançou nos últimos anos e tem uma área ambiental grande e preservada que pode ser tratada como um recurso, como um ativo ambiental e contábil. O governador Wellington mais uma vez lidera um iniciativa que pode gerar novos recursos e impulsionar o desenvolvimento do estado”, pontuou.

O Programa Brasil Mata Verde, junto com a equipe técnica do governador, estuda 16 áreas de unidades de conservação criadas e outras em criação. “Nós vamos estudar o perfil delas, fazer o inventário ambiental para a partir daí termos um material vasto para poder trabalhar e gerar novos recursos para o estado”, garante Noledo.

Nos últimos anos, investidores e grandes empresas têm reagido bem no sentido de garantir a compra de títulos de conservação. “A estimativa é de, em algum momento, atingir a arrecadação de algo como R$ 40 milhões por ano e isso é o que vai permitir os investimentos necessários e a sustentabilidade dos nossos parques ambientas e dos reflorestamento das nossas matas, influenciando positivamente em mudanças climáticas, como a redução de temperaturas e a revitalização de rios”, prevê Dias. 



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