Ato marca seis anos da morte de Toninho do PT

Ato marca seis anos da morte de Toninho do PT

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Cerca de 80 pessoas entre amigos e parentes do ex-prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado com um tiro em 10 de setembro de 2001, visitaram no fim da manh? deste domingo o local onde foi encontrado o corpo do ex-prefeito, ?s margens da avenida Mackenzie. O corpo estava dentro de um carro Palio, com um tiro de pistola 9 mm.

Como em todos os anos, a morte do ex-prefeito ? lembrada com manifesta?es populares, c?nticos de Folias de Reis, candombl? e reza do ter?o cat?lico. Uma cruz de madeira pintada de azul marca o local onde o corpo foi encontrado.

"? preciso reabrir as investiga?es", pediu a psic?loga Roseana Garcia, 51 anos, vi?va de Toninho, criticando a morosidade do judici?rio. "Nossa luta ? quase di?ria. Aprendi que o Minist?rio P?blico e a policia s?o lentas demais. Mais de uma vez pedi a entrada da Policia Federal no caso, fizemos abaixo-assinado e nada", critica ela.

Roseana discorda da vers?o que aponta o grupo do seq?estrador Wanderson Neuton de Paula Lima, o Andinho, como autor do crime. Segundo o inqu?rito, na noite do crime, o carro do ex-prefeito atrapalhou a fuga da quadrilha.

"O inqu?rito parece uma coisa montada, um surrealismo: basta olhar e ver que n?o h? provas contra o Andinho. O Antonio morreu por mando do crime organizado, de pessoas que n?o queriam ele no caminho", afirmou ela.

O processo da morte do ex-prefeito tem 23 volumes e quase 6 mil folhas, de acordo com o advogado da fam?lia, Andr? Guimar?es. "Basta fazer uma releitura e constatar que n?o h? ind?cios concretos de participa??o do r?u", disse Guimar?es.

A filha de Toninho, Mariana, 20 anos, estava muito emocionada. Pediu para que n?o esque?am de seu pai. "Estou indignada, muito indignada", disse entre l?grimas. "Gostaria que todos se lembrassem que meu pai morreu por acreditar em um novo mundo."

Os suspeitos

A arma do crime nunca foi encontrada e Andinho, que est? preso em Presidente Bernardese ? o ?nico dos quatro acusados ainda vivo, nega envolvimento. Tr?s semanas depois do assassinato de Toninho, dois suspeitos foram mortos em um suposto confronto com a pol?cia campineira na cidade de Caraguatatuba, litoral sul paulista. O quarto suspeito morreu em tiroteio com policiais em Itu.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES