Através de acolhimento na Fazenda da Paz, pai reencontra filho

A Fazenda da Paz foi palco de um grande reencontro, onde, proporcionou na última sexta-feira (07), um forte abraço entre Pai e filho que não se viam há mais de 20 anos.

Fazenda da Paz é palco de reencontro de pai e filho que não se viam há mais de 20 anos (Foto: Reprodução)Tudo foi possível devido Marcos ter procurado tratamento da dependência química na Fazenda e logo nos primeiros dias reconheceu seu filho, Ítalo Marcelo, por meio de um sinal no rosto, este último já é acolhido há mais de 2 meses da Comunidade Terapêutica Terra da Esperança, uma das filiais da entidade.

Para o coordenador geral, Célio Barbosa, é uma emoção muito grande realizar esse reencontro.

“Este foi um caso de muita emoção, porque eles se encontraram em um processo de recuperação da vida, é algo gratificante, vindo de Deus. Foi uma ação muito forte”, conta Célio.

“Há 20 anos, me separei da mãe dele e fui embora para outra cidade, lá refiz minha vida, família, porém, nunca abandonei o uso das drogas e voltei para Teresina em busca de tratamento, estou na Fazenda da Paz há sete dias e a maior surpresa foi reencontrar meu filho aqui e poder concertar os erros do passado, onde tive a oportunidade de lhe pedir perdão.”, lembra Marcos.

Pai e filho irão seguir juntos no processo de tratamento e acolhimento na Fazenda da Paz (Foto: Reprodução)Ítalo Marcelo, conta a emoção que foi reencontrar o pai e a força que conseguiu dar para o pai continuar no tratamento, destaca. “Ele com poucos dias de tratamento já queria desistir, conversamos e um está dando forças para o outro”, destaca. “Agora, vamos seguir juntos até nossa graduação e quando sairmos, buscar construir uma vida juntos, procurar emprego e viver na sobriedade”, complementa Ítalo.

Marcos agradece a Fazenda da Paz pela oportunidade do acolhimento e do tratamento “aqui nos é oferecido tratamento para que sejamos reinseridos na sociedade brasileira, através da vivência em comunidade terapêutica, promovendo a transformação de vidas e o exercício da cidadania”, conclui.