Os bancários voltaram ao trabalho, na última terça-feira (07), após uma greve que durou uma semana. Como resultado dos dias parados, os bancos estiveram lotados durante todo o dia de ontem, por clientes que estavam com as mais variadas pendências relativas a operações bancárias.
A professora Luziane Sousa afirma que precisava efetuar o pagamento de um boleto e o único dia livre para isso era ontem. “Meu dia de folga caiu bem no dia da volta dos bancários e com isso as filas foram inevitáveis, mas eu não tinha escolha e infelizmente tive que enfrentar bancos lotados, apesar de não estar com as contas vencidas, ontem era meu único dia de folga”, afirmou.
Já Priscila Sampaio conta que reservou todo o dia de ontem para resolver suas pendências bancárias. “Já estou com contas vencidas e elas só podem ser pagas no banco, então não tive escolha. Ainda tentei encontrar um banco com menos filas, mas estavam todos lotados. Tive que ir ao Banco do Brasil e depois à Caixa Econômica Federal e um mais cheio que o outro”, argumentou.
Os bancários decidiram acatar a contra proposta da Federação Nacional do Bancos (Fanaban), que elevou o índice de reajuste de 7,35%, da última contraproposta, para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição. Além disso, no Piauí, os bancos se comprometeram a contratar mais pessoal para as agências, outra pauta de reivindicação do movimento grevista.
Apenas os bancários do Banco do Nordeste continuam de braços cruzados, já que o banco não apresentou uma proposta satisfatória à categoria. Mas a direção do banco já avisou que entrou com uma ação para multar os funcionários que não trabalharem a partir de hoje.
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