Brasil registra aumento e já tem 13 casos de gripe aviária em três estados

A confirmação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, em nota, na noite de segunda-feira, 29.

De acordo com a pasta, essa é a maior epidemia de influenza aviária de alta patogenicidade ocorrida no mundo | Agência Brasil
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O estado do Rio Grande do Sul registrou o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em uma ave silvestre da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto. A confirmação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, em nota, na noite de segunda-feira, 29. A ave doente foi encontrada na Estação Ecológica do Taim, localizada no sul do estado, e o local já foi interditado para visitação.

Com esse novo caso, o número de confirmações de influenza aviária em aves silvestres no Brasil chega a 13. Nove casos foram registrados no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma; três casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra, Cabo Frio e Ilha do Governador; e um caso no sul do Rio Grande do Sul.

A doença já foi identificada em seis espécies de aves: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).

O Ministério da Agricultura reforça que continua em alerta e que o aumento de notificações sobre mortalidade de aves silvestres em diferentes pontos do litoral do Brasil é comum e esperado devido à intensificação das ações de vigilância. Além disso, ressalta que o país mantém seu status de livre de influenza aviária em criações comerciais, garantindo a segurança do consumo de carne e ovos no país.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional em função de casos de gripe aviária detectados em aves silvestres. A portaria, assinada pelo ministro Carlos Fávaro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União no último dia 22 e tem validade de 180 dias.

A medida, de acordo com a pasta, tem como objetivo evitar que a doença chegue à produção de aves de subsistência e comercial, além de preservar a fauna e a saúde humana. Ainda segundo o ministério, a declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais nas três instâncias e não governamentais.



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