A brasileira Carolina Arruda, de 27 anos, que sofre de dor crônica devido à neuralgia do trigêmeo, uma condição rara considerada "a pior dor do mundo", usou as redes sociais para falar sobre a volta da sua consideração pela eutanásia — suicídio assistido. Em um vídeo publicado no TikTok na sexta-feira (7/2), ela compartilhou o resultado de sua última consulta com o reumatologista.
Faltavam apenas alguns exames para concluirmos o nosso diagnóstico e finalmente pegamos o diagnóstico de espondiloartrite axial. Ela também relatou que a doença responde a “todas as dores no corpo nas articulações que sente e as limitações dos movimentos.
CONVIVENDO COM A DOR
- Início dos sintomas: Carolina começou a sentir os primeiros sintomas da neuralgia do trigêmeo (considerada "a pior dor do mundo") aos 16 anos.
- Intensidade da dor: Em uma escala de 1 a 10, ela afirma sentir ao menos uma dor de nível 6 todos os dias.
- Cirurgia: Em agosto de 2024, passou por uma cirurgia facial para tentar controlar as dores.
- Novo diagnóstico: O novo diagnóstico envolve espondiloartrite axial, uma doença reumática inflamatória crônica que afeta a coluna vertebral, tórax e pélvis.
- Busca por respostas: Carolina procurava uma resposta para esse diagnóstico há anos, já que perdeu movimento ao longo do tempo.
- Tratamento: Agora, finalmente, ela pode iniciar o tratamento com imunobiológicos.
EUTANÁSIA
Em outro vídeo publicado no domingo (2/2), Carolina disse que estava reconsiderando a opção de eutanásia.
Até então eu tinha deixado essa ideia em ‘stand by’ […] mas mesmo depois de seis cirurgias, inúmeros tratamentos alternativos, medicamentos e diversas outras terapias que já tentei, a dor continua e tá voltando cada vez mais forte.
Essa última semana eu passei os piores dias da minha vida e desde então eu passei a reconsiderar a ideia da eutanásia. Parte dos meus documentos já estão separados, eu estou atrás de um advogado que possa me ajudar a obter esse passaporte e a legalização dos papéis que possam ser aprovados lá na Suíça e aqui no Brasil. O problema é que esse processo é extremamente burocrático e leva muitos anos, podendo chegar a cinco ou mais anos.