Brasileiro atropelado em Nova York acorda do coma após 3 meses

Luiz Gustavo Lotte, 21 anos, de Sorocaba (SP), está em estado vegetativo, segundo o pai. Motorista chegou a ser preso pelo acidente, mas foi solto; processo corre em sigilo.

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Brasileiro atropelado em Nova York acorda do coma após 3 meses | Reprodução
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Luiz Gustavo Lotte, brasileiro de 21 anos, que foi atropelado em 8 de março, em Nova York, nos Estados Unidos, acordou do coma e se recupera de forma lenta após 3 meses de tratamento. Segundo pai, ele está em estado vegetativo. O jovem de Sorocaba (SP) passou por oito procedimentos cirúrgicos, conforme a família.

O brasileiro foi atropelado quando atravessava uma faixa de pedestres e chegou a ser arremessado a 20 metros de distância. O motorista fugiu do local, mas foi identificado e preso pela polícia local.

Brasileiro atropelado em Nova York acorda do coma após 3 meses- Foto: Reprodução

Ao g1, a Justiça de Nova York informou nesta quinta-feira (9) que Christopher Capuano, de 35 anos, foi indiciado no dia 31 de março e o caso está pendente. O réu foi solto e está em liberdade supervisionada, mas deve comparecer ao Tribunal Criminal de Queens, ainda este mês, no dia 21. A defesa não respondeu aos questionamentos até a publicação da reportagem.

O pai de Luiz Gustavo, Guga Mendonça está em Nova York e acompanha o tratamento delicado do filho, que apesar de ter acordado do coma, apenas mexe o olho, a boca e tem reações leves com estímulos por todo o corpo. Guga contou nesta quinta-feira que, agora, a família está em busca de um tratamento com fisioterapia para o rapaz.

Arremessado a 20 metros

A polícia de Nova York havia identificado o motorista no fim de março, afirmando que ele tinha fugido do local e o prendeu na investigação por causar ferimentos graves a outra pessoa, imprudência, fugir da cena do crime, condução perigosa e por não obedecer às leis de trânsito.

A família acredita que, pelo horário e pelo local, Luiz Gustavo estava saindo da academia quando foi atropelado. O rapaz foi levado por uma ambulância ao hospital.

O maior problema na recuperação do jovem, segundo o pai, é a lesão provocada no crânio, mas ele chegou ao hospital também com costelas, ombro e pescoço quebrados.

Luiz Gustavo foi para os EUA em março de 2020, pouco antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar pandemia de coronavírus, e estava lá desde então, pois tinha decidido tentar a vida na cidade.

Luiz conseguum emprego em uma empresa de publicidade. O jovem já tinha parentes que moravam em Nova York, como os avós maternos e um tio.



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