Cabral perguntou se promotora procurava fuzil ou crack em vistoria

Promotores encontraram comida in natura e importada

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Durante vistoria feita pelo Ministério Público, na sexta-feira (24), à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, o ex-governador preso Sérgio Cabral perguntou a promotora Andrea Amim se ela procurava por fuzil ou drogas nas celas. Em entrevista nesta segunda-feira (27), Andrea disse que ele foi o único preso a questionar a ação.

“Ele veio perguntar quem coordenava a operação. Eu disse que era eu. E aí ele perguntou se eu procurava um AK-47 ou por crack. Respondi que se achasse, apreenderia. Tempos depois ele voltou e fez elogios ao trabalho do Ministério Público”, contou Andrea, dizendo que outro preso perguntou sobre que tipo de comida fria poderia receber na cadeia.

Na vistoria, os promotores encontraram alimentos in natura e não permitidos, como queijos importados, camarão e bolinho de bacalhau. Tudo na Galeria C, onde estão os presos da Operação Lava Jato no Rio. O que difere do ambiente encontrado nas galerias A e B para presos com nível universitário.

“Há um aparente favorecimento de privilégios na Galeria C. Há uma diferença nítida entre a galeria C e as outras. O colchão é mais alto na Galeria C. O sol é direcionado, mas isso não chega a ser relevante, há filtros de água em todas as nove celas. Todos seguindo o mesmo padrão”, observou Andrea, acrescentando que há peculiaridades em Benfica que precisam ser apuradas, como a soltura de presos sem alvará da justiça, reforma em tempo recorde das instalações e colocação de colchões altos usados na Olimpíada somente numa galeria.



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