O câncer renal deve crescer de forma expressiva nas próximas décadas, principalmente na América Latina. Segundo a OMS, os casos podem aumentar 79,8% na região até 2050 — no Brasil, a projeção é de 79,5%.
Esse aumento se deve ao envelhecimento da população e à maior acessibilidade aos exames diagnósticos, tanto na rede pública quanto privada. No entanto, o estilo de vida também influencia diretamente esse crescimento.
Fatores como obesidade, sedentarismo, tabagismo, hereditariedade, diabetes, hipertensão e doenças renais crônicas aumentam o risco.
O câncer renal está ligado a causas mutáveis e não mutáveis — entre estas, destaca-se o gênero masculino e a faixa etária entre 60 e 70 anos.
É uma doença silenciosa, com sintomas como febre, fadiga, perda de peso e sangue na urina aparecendo apenas em estágios avançados.
Por isso, muitas vezes o diagnóstico ocorre por acaso, em exames de rotina.
Há pacientes que, mesmo com nódulo detectado, demoram a buscar tratamento, o que compromete o controle da doença.
Atualmente, não há programas oficiais de rastreio para o câncer renal no Brasil ou no exterior.
Uma alternativa promissora é o exame de DNA tumoral no sangue, que detecta fragmentos de células cancerígenas.