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Recuperando a visão: A eficácia da cirurgia de catarata

Cirurgia minimamente invasiva restaura visão e qualidade de vida dos pacientes

Imagem ilustrativa | Divulgação

A catarata é uma das principais causas de perda de visão em pessoas acima de 60 anos, afetando milhões em todo o mundo. Mas é uma condição tratável que pode ser corrigida com cirurgia, melhorando significativamente a visão do paciente. A cirurgia de catarata é um dos procedimentos mais comuns e seguros na oftalmologia.

Trata-se de um problema oftalmológico que afeta o cristalino do olho, uma lente natural localizada atrás da íris. O cristalino é responsável por focalizar a luz na retina, permitindo uma visão clara. Com o tempo, o cristalino pode se tornar opaco devido a alterações degenerativas, geralmente relacionadas ao envelhecimento.

A catarata se manifesta de forma gradual e pode afetar um ou ambos os olhos. Segundo o oftalmologista Rodrigo Venâncio, os sintomas podem variar dependendo do estágio e da localização da opacificação no cristalino. “O problema apresenta sinais como a perda de visão, a dificuldade em enxergar a noite, de dirigir e de realizar atividades diárias. Também devemos ficar alertas a troca de óculos muito recorrentes, o que não é normal”, ressalta o médico.

Rodrigo Venâncio - oftalmologista

De acordo com o especialista, a cegueira causada pela catarata é totalmente reversível. A cirurgia envolve a remoção do cristalino opacificado e a inserção de uma lente intraocular. “Hoje a cirurgia é bem tranquila, é feita sem injeção no olho, sem pontos, o paciente recupera a visão em poucas horas. E o pós também evoluiu, em poucos dias a pessoa já volta às suas atividades normais”, enfatiza Rodrigo.

E a cirurgia não avançou só em segurança e conforto, mas também em resultados, como destaca o médico. “Os estudos mostram que um idoso que opera a catarata hoje enxerga melhor que um adulto antes dos 40 anos. E é importante esclarecer que o procedimento só precisa ser feito uma vez na vida, não existe necessidade de refazer a cirurgia, não há chance de volta da catarata”, acrescenta.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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