"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34)
Jesus Cristo, antes do início de seu sacrifício, ainda na última ceia, deixou esse mandamento aos seus discípulos: que se amassem mutuamente, da mesma forma que Ele os amou.
Durante a convivência com os seus discípulos, Jesus foi compreensivo, protetor, mestre e os perdoou. Jesus ama os seus discípulos, que são os guardadores de seus mandamentos.
"Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.” (João 15:10)
Portanto, uma das características dos discípulos de Cristo é guardar os seus mandamentos; a outra é o amor recíproco.
"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13:35)
Mas o amor recíproco pressupõe guardar os mandamentos de Jesus. Diz-se que o amor não é um sentimento, mas uma decisão. Essa, contudo, somente é possível em toda a sua plenitude — inclusive para amar os inimigos — se tivermos Deus no coração, porque Deus é amor.
Quando se decide amar alguém com amor fraternal, compreendendo os seus defeitos, a sua natureza humana falível e limitada, é porque o coração está preenchido por Jesus. Nele não há contendas inúteis, não há blasfêmias, gritarias nem violência.
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita o mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:4-7)
A identidade do cristão é reconhecida pelo amor. Amemo-nos uns aos outros, como Jesus nos ama.