Carminha também falou sobre o caminho que percorreu para ser a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente da FAEB e se destacar na produção de cimento, soja, feijão, arroz, milho, entre outros alimentos. A relação intensa com o oeste da Bahia é desde a década de 80, mas ela só passou a morar em Luís Eduardo Magalhães em 2005, após se formar em direito, no Mato Grosso do Sul. A família, de origem italiana, morava no município de Espumoso, no Rio Grande do Sul. Em 1985, parte dos familiares foi até Luís Eduardo Magalhães, em busca de terras maiores para produzir grãos e assim melhorar a situação financeira.
Na década de 80, conforme relata, a agricultura era pouco explorada no oeste da Bahia. A família decidiu pela mudança de estado, mesmo sem saber como funcionava o período de chuva e como trabalhar no solo arenoso, diferente do trabalhado no Rio Grande do Sul.
“Nós que somos agricultores, precisamos estar em parceria com a natureza. Não é possível produzir alimentos sem isso e não é preciso ser grande”, diz. "Eu costumo dizer que todos nós precisamos um dos outros. O médico precisa do maiorzinho e cada um vai se estruturando. Agora é preciso se estruturar, se desafiar, ter vontade e determinação”, opina.