Cresce a procura por cirurgias bariátricas no Brasil

Procedimento é indicado principalmente para pessoas com obesidade.

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Com o aumento da obesidade, os investimentos na cirurgia bariátrica, mais conhecida como redução de estômago, também crescem no Brasil. Neste cenário, o número de cirurgias bariátricas realizadas entre os anos de 2012 e 2017 aumentou 46,7%.

De acordo com a mais recente pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) foram realizados 105.642 mil cirurgias no ano de 2017 no país, ou seja, 5,6% a mais do que em 2016, quando 100 mil pessoas fizeram o procedimento no setor privado. E os números são crescentes: em 2015 foram realizadas 93,5 mil cirurgias; em 2014, o número foi de 88 mil procedimentos; em 2013, 80 mil cirurgias e, em 2012, 72 mil cirurgias.

O gastroenterologista Moreira Filho explica que existem critérios para que a cirurgia seja indicada. Pessoas com diabetes mellitus Tipo 2 (DM2), com Índice de Massa Corporal entre 30 Kg/m2 a 35 Kg/m2, e ausência de resposta ao tratamento clínico podem ter indicação para a cirurgia bariátrica. Já os pacientes com IMC maior que 35, com doenças associadas a obesidade ou acima de 40, considerada obesidade mórbida – também são elegíveis a cirurgia bariátrica. “Muita gente acha que a cirurgia bariátrica é como uma plástica, só por fins estéticos, mas na verdade existem requisitos estipulados pelo Ministério da Saúde”, ressalta o médico.

A cirurgia realizada imediatamente após sua indicação contribui para a cura ou remissão de diversas doenças associadas à obesidade como, por exemplo, a hipertensão, problemas nas articulações, coluna e diabetes tipo2. Apenas no Brasil são gastos anualmente cerca de R$500 milhões pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar pacientes diagnosticados com Diabetes tipo 2 e doenças associadas, conforme estudo da Universidade de Brasília (UNB) e Ministério da Saúde.

Moreira Filho também destaca a segurança do procedimento, desde que feito por profissionais adequados. “É importante procurar uma boa equipe para realizar o procedimento. E vários exames são feitos antes para confirmar a indicação. O paciente deve ver se o seu médico é credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Perigosa não é a operação, o perigo está sim nas doenças relacionadas a obesidade”, afirma o especialista.



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