Criança de seis anos denuncia padrasto por agressão e abuso sexual

Caso aconteceu em São Vicente, no litoral paulista.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O caso de violência aconteceu em São Vincente (SP), onde uma criança de apenas 6 anos de idade denunciou o próprio padrasto por maus tratos e abuso sexual. De acordo com informações da polícia, em uma das agressões, a menina chegou a perder parte do cabelo. O autor do crime teria se aproveitado da estadia da criança na casa dele, durante as férias, para cometer o crime. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado.

Diante da confusão, o Tribunal de Justiça de São Paulo intimou o acusado a não frequentar a casa da mãe da menina, não manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação, além de ter que ficar, obrigatoriamente, a 100 metros de distância da menina.

Agressões

Conforme o boletim registrado da ocorrência, toda ação aconteceu em uma residência no bairro Vila Melo, em São Vicente. Tanto a mãe da menina quanto o padrasto moravam nessa casa, junto com os outros filhos da mulher e a madrasta do suspeito. 

De acordo com a avó paterna da menina, com quem ela mora e que, agora, tem a guarda provisória, foi a mãe da criança quem a buscou para passar o penúltimo fim de semana do mês de julho com ela. "Ela foi para passar um fim de semana e ficou mais de oito dias. Foi totalmente inesperado. Quando consegui contato com eles, quem atendeu já foi um policial, pois a madrasta dele [padrasto] ouviu os gritos de socorro da minha neta e chamou a polícia", relata.

Segundo conta a aposentada, a madrasta presenciou os maus tratos e denunciou o enteado para a polícia. Ele chegou a ser detido em flagrante. Logo que soube, ela buscou a neta e foi com ela até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande, onde registrou a ocorrência. Em depoimento, a neta relatou tudo o que aconteceu.

"Ela disse que apanhou e foi jogada contra a parede, que puxaram o cabelo dela", relata. A criança, conforme o boletim de ocorrência, ainda afirmou que o padrasto colocou o órgão genital em sua boca, urinando em seguida. “Agora, não sei se isso também aconteceu nos outros dias”, diz.

A menina passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande. Porém, quando o laudo saiu, o padrasto já havia sido solto. “Essa é a Justiça do Brasil. Esse monstro agrediu minha neta, e agora está solto. Não é justo”, desabafa.

As consequências do trauma, segundo a aposentada, vão demorar a passar. “Ela chegou a ir dois dias para a escola, mas tem reclamado de dores de cabeça. Agora, fica em casa, muda, se esconde em baixo do lençol. É um pesadelo”, finaliza. A polícia continua investigando o caso e deve colher novos depoimentos nos próximos dias.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES