Alimentos e transportes impactam na desaceleração da inflação em abril

O indicador é considerado a referência oficial para medir o aumento de preços no Brasil.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os grupos Alimentação e Bebidas e também o de Transporte foram os responsáveis pela desaceleração da inflação em abril. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no mês passado apresentou variação de 0,67%, abaixo da taxa de 0,92% registrada em março. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (9). O indicador é considerado a referência oficial para medir o aumento de preços no Brasil.

Na comparação abril com março, ocorreram reduções tanto no preço dos alimentos consumidos em casa, que passou de 2,43% para 1,52%, quanto fora, de 0,96% para 0,57%.

A maior queda de valor no período, 8,58%, foi da mandioca. Porém um dos destaques foi o preço do tomate que chegou a custar 32,85% a mais em março e apresentou queda de 1,94% em abril.

Outras baixas foram registradas nos preços da farinha de mandioca (-3,66%), cerveja (- 1,09%), hortaliças (-1%), açúcar cristal (- 0,82%) e farinha de trigo (- 0,50%).

Mas, de acordo com o IBGE, mesmo com o crescimento menor do custo da alimentação, grande parte dos produtos continuou com preços em alta. É o caso da batata-inglesa, feijão-fradinho, carne-seca e de sol, sorvete, óleo de soja, leite longa vida, entre outros.

Outras baixas foram registradas nos preços da farinha de mandioca (-3,66%), cerveja (- 1,09%), hortaliças (-1%), açúcar cristal (- 0,82%) e farinha de trigo (- 0,50%).

Mas, de acordo com o IBGE, mesmo com o crescimento menor do custo da alimentação, grande parte dos produtos continuou com preços em alta. É o caso da batata-inglesa, feijão-fradinho, carne-seca e de sol, sorvete, óleo de soja, leite longa vida, entre outros.

Já em Transportes, a queda de 1,87% nas tarifas aéreas foi um dos destaques. Além disso, os combustíveis subiram menos no mês passado. O preço do litro do etanol subiu 0,59% em abril enquanto em março a subida foi de 4,17%. O aumento da gasolina passou de 0,67% para 0,43% no mesmo período. As tarifas de ônibus urbanos também aumentaram apenas 0,24%.

No segmento de Despesas Pessoais, alguns serviços como manicure e cabeleireiro também ficaram mais baratos em abril. Já a alta de 1,84% no preço dos remédios em vigor desde o dia 31 de março impactou na subida em abril de 1,01% dos produtos do grupo Saúde e Cuidados Pessoais.

Conta de energia

A conta de energia elétrica também subiu 1,62% no mês passado devido aos reajustes que ocorreram nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador. A taxa de água e esgoto também pesou mais no bolso do consumidor, com alta de 0,76%.

Regiões

As maiores inflações regionais foram registradas em Porto Alegre e Fortaleza, ambas com 1,08%. Já a menor foi a do Rio de Janeiro (0,42%).

O IPCA faz referência às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. O índice é calculado pelo IBGE desde 1980. A pesquisa é feita em dez regiões metropolitanas do País, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande. Nos primeiros quatro meses deste ano, a inflação é de 2,86%.

INPC

Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, também desacelerou em abril. O índice apresentou variação de 0,78% no mês passado e ficou abaixo de 0,82% registrado em março. Os produtos alimentícios subiram menos no mês passado. Já os não alimentícios registraram um aumento de 0,54% ante 0,37% em março.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES