O Piauí obteve destaque na contratação de operações de crédito do Banco do Nordeste. Ao todo foram mais de 63,1 mil operações em 2018, que totalizaram R$ 2,1 bilhões. Deste total, R$ 303 milhões foram aplicados em projetos de médio porte, R$ 263 milhões em pequeno-médio, R$ 223 milhões em grande porte e mais R$ 637 milhões que foram para projetos de infraestrutura.
Os agricultores familiares, incluindo os atendidos pelo Agroamigo, contrataram R$ 349 milhões em crédito. De todo o montante investido no Estado, R$ 870 milhões foram direcionados a áreas de Semiárido, onde o agronegócio aparece como um grande celeiro de investimentos.
O presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destaca um ano de novos desafios. “Estamos esperando uma aplicação de R$ 30 bilhões de FNE mais R$ 9 bilhões de crediamigo e algumas operações de crédito de curto prazo com recurso interno. No ano passado foi a metade disso. Neste ano a taxa de juros está mais competitiva, o pessoal tem trabalhado correto”, avalia.
O Piauí mostra um cenário satisfatório para a produção de grãos e outras riquezas no Estado. “Acreditamos nos cenários que se desenham. O cenário econômico é promissor e a economia gira em torno de expectativas. A política econômica do novo governo é muito boa, o que tem estimulado os empresários e investidores. Esses empresários também estão de olho no Piauí, inclusive de fora. Mas empresários da própria região poderão investir e ocupar lacunas que apareçam”, aponta Francisco Lopes, superintendente do Banco do Nordeste no Piauí.
O Banco do Nordeste aplicou a maior quantidade de recursos da história da financeira. “Este ano o Banco atingiu com a marca de aplicações record em toda a sua história. Já ultrapassamos em R$ 30 bilhões de recursos aplicados em toda a região Nordeste. No Piauí já contratamos 63 mil operações e ultrapassamos 2,55 bilhões”, acrescenta o superintendente.
No Sul a soja domina, enquanto que em Teresina o setor de serviços lidera cxom folga. “Financiamentos e, infraestrutura e empresas, serviços e agronegócio, falam mais alto em investimentos. Em Teresina, o comércio, saúde e educação, serviços em geral, são os maiores captadores”, finaliza Francisco Lopes.