Parece enredo de um episódio do desenho futurista "Os Jetsons", mas usar a palma das mãos, a retina ou a impressão digital como documento de identificação ou para pagar uma conta de restaurante talvez não esteja tão longe assim.
Os passos iniciais já estão acontecendo nos bancos brasileiros, cujos sistemas estão incorporando atendimento com identificação biométrica a caixas eletrônicos já ativos em diversas partes do Brasil.
Ainda não há dados concretos sobre a adoção da identificação biométrica no sistema bancário no país, mas um dos bancos consultados pela Folha afirmou que 9 milhões de clientes já são usuários da tecnologia.
Caso do publicitário Guilherme Marconi, 23, que afirma: "Eu espero que bancos, catracas e outros acessos sejam aprimorados com isso --e que dispensem assim senhas, letras, cartões com códigos variáveis e outros que burocratizam a vida". Na avaliação de Marconi, a tecnologia funciona muito bem.
"Uso a identidade biométrica desde julho do ano passado, quando o Bradesco implantou essa tecnologia. Tive poucas experiências falhas, em que não houve erro do sistema, e sim mau posicionamento da mão. Nada que, em uma segunda tentativa, não desse certo", afirma.
"Acredito que seja muito difícil clonarem minha identidade biométrica como se clona cartão. Uma coisa dessas só é possível em filmes como "Jogos entre Ladrões", brinca.