O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), criado como uma reserva financeira para trabalhadores com carteira assinada, pode ter dinheiro esquecido à espera de saque. De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de R$ 50 bilhões estão parados em contas inativas, ou seja, vinculadas a empregos antigos.
Qualquer pessoa que já trabalhou com registro em carteira pode consultar de forma rápida se tem valores a receber e, em alguns casos, realizar o saque imediatamente.
Como consultar o FGTS
A consulta pode ser feita de três maneiras:
- Aplicativo FGTS (Android e iOS): Basta baixar o app, cadastrar CPF, nome e data de nascimento. No sistema é possível visualizar saldo, extrato e contas ativas ou inativas.
- Site da Caixa Econômica Federal: No endereço fgts.caixa.gov.br, o trabalhador acessa o histórico de depósitos e valores disponíveis para saque. É necessário login com CPF e senha.
- Agências da Caixa: Também é possível consultar presencialmente. Um atendente verifica as informações mediante apresentação de documento com foto.
Em quais situações é possível sacar?
O FGTS pode ser liberado em casos como:
- Demissão sem justa causa;
- Aposentadoria;
- Compra de imóvel próprio;
- Doenças graves do trabalhador ou dependentes;
- Falecimento do titular (beneficiários podem sacar);
- Situações de calamidade pública;
- Saque-aniversário, modalidade que permite retirar parte do saldo uma vez ao ano.
Vale ressaltar que quem opta pelo saque-aniversário perde o direito de sacar o valor integral em caso de demissão, ficando com o saldo bloqueado.
Conta ativa ou inativa: qual a diferença?
Conta ativa é a vinculada ao emprego atual, com depósitos mensais obrigatórios do empregador. Enquanto a conta inativa refere-se a empregos anteriores. Mesmo sem movimentação, o dinheiro permanece disponível para saque dentro das regras estabelecidas. A partir da abertura da consulta aberta, milhares de trabalhadores podem descobrir um valor extra para reforçar o orçamento.