Corrida pelo arroz! Saiba por que não estocar item em meio à tragédia do RS

A colheita de arroz no Rio Grande do Sul atingiu 83% da área prevista até o momento, e os resultados obtidos demonstram boa qualidade e produtividade, assegurando o abastecimento nacional. Essas informações são fornecidas pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).

Supermercado limita a aquisição de arroz pelos clientes em Minas Gerais, após aumenta na procura devido a tragédia no Rio Grande do Sul  (Foto: Alessandra Melo/Estado de Minas) ESTIMATIVA DE TONELADAS - Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, os 83% já colhidos apresentam boas médias de produtividade, o que indica a possibilidade de uma safra acima de sete milhões de toneladas. Apesar das dificuldades na colheita restante, Velho afirma que não há problemas de abastecimento no mercado interno, destacando que a logística está momentaneamente comprometida, especialmente na ligação com o interior do estado.

ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO - Por outro lado, a ligação com os grandes centros via BR-101 está normal, e há uma quantidade suficiente de arroz para ser distribuída para as regiões centrais do Brasil. Velho enfatiza que o Brasil é um grande produtor de arroz, e tanto a área de cultivo no Rio Grande do Sul quanto em outros estados produtores têm aumentado, o que descarta preocupações com falta de abastecimento.

O presidente da Federarroz destaca a importância de auxiliar os produtores neste momento, permitindo que as águas baixem para que eles possam acessar as lavouras e avaliar o real impacto do prejuízo.

Colheita de arroz no Rio Grande do Sul já havia sido feita em 80% da safra; Federação garante ter o suficiente pro mercado interno (Foto: Paulo Rossi/Fedearroz)

Em números, o arroz no Rio Grande do Sul se destaca: