Crise esfria e Bolsa sobe 9%

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Os principais ativos brasileiros tiveram a melhor semana desde que a atual turbul?ncia nos mercados come?ou, h? um m?s. Entre segunda-feira e ontem, o ?ndice da Bolsa de Valores de S?o Paulo (Ibovespa) disparou 9,14%, maior alta semanal desde outubro de 2002. O d?lar caiu 4,1% e o risco Brasil recuou 4,3%, para 199 pontos.

Se a melhora ? evidente, o mesmo n?o se pode dizer sobre o fim da crise. "? ?bvio que ningu?m se arriscar? a dizer que acabou, mas tivemos sinais encorajadores", afirmou Luciano Sobral, economista do Banco Santander. "As bolsas subiram, os juros ca?ram e a avers?o ao risco diminuiu."

Os analistas atribuem o desempenho positivo a tr?s fatores. O primeiro ? a decis?o do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de reduzir, na sexta passada, a taxa de juros dos empr?stimos aos bancos, modalidade conhecida como redesconto. O segundo fator foi a inje??o de US$ 2 bilh?es que o Bank of America fez na Countrywide, maior empresa de cr?dito imobili?rio dos EUA.

Por fim, como definiu Newton Rosa, economista-chefe da Sul Am?rica Investimentos, "n?o houve not?cias ruins". "As opera?es nos sistemas financeiros dos EUA, da Europa e do Jap?o voltaram ao normal", exemplificou.

Ontem, especificamente, dois indicadores da economia americana animaram os investidores. As vendas de bens dur?veis cresceram 5,9% em julho, ante uma previs?o de alta de 1%. As vendas de im?veis novos avan?aram 2,8% no mesmo m?s, enquanto os analistas esperavam um recuo de 1,4%.

Apesar da melhora, os ativos brasileiros est?o longe dos n?veis que exibiam em 25 de julho, data que antecedeu o in?cio do vaiv?m. Naquele dia, o Ibovespa fechou em 56.001 pontos, ante 52.997 pontos ontem. O d?lar estava em R$ 1,867 (encerrou esta semana em R$ 1,942) e o risco Brasil estava em 183 pontos.

Nos EUA, a semana tamb?m terminou no azul, mas com menos exuber?ncia. O ?ndice Dow Jones subiu 2,29% entre segunda-feira e ontem. A bolsa eletr?nica Nasdaq avan?ou 2,86%. A principal raz?o para a diferen?a na compara??o com o Brasil ? que os mercados americanos sofreram menos que os brasileiros no pior momento da crise.

Rosa e Sobral acreditam que duas quest?es v?o nortear os pr?ximos passos nos mercados. A primeira ? a sa?de da economia dos EUA, que poder? ser avaliada com base nos indicadores do pa?s. "O objetivo ? saber se a turbul?ncia abalou a atividade", disse Sobral. A segunda diz respeito ? eventual divulga??o de informa?es negativas relacionadas ao setor financeiro, em decorr?ncia da crise imobili?ria dos EUA.



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