De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE, a taxa de desemprego anual atingiu a menor marca histórica em 14 estados brasileiros em 2024.
Os estados com as menores taxas foram: Acre (6,4%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Tocantins (5,5%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Rio Grande do Norte (8,5%), Alagoas (7,6%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), São Paulo (6,2%), Santa Catarina (2,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%) e Mato Grosso (2,6%).
O IBGE já havia revelado, em 31 de janeiro, que o Brasil terminou 2024 com a menor taxa média de desemprego (6,6%) desde o início da série histórica, em 2012. Agora, o instituto apresenta os dados detalhados por estado.
Em 2024, o índice de desemprego reduziu em todos os estados, com exceção de Roraima, onde houve um aumento de 6,6% para 7,5%, e de Rondônia, que permaneceu estável.
As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia e Pernambuco (10,8%), Distrito Federal (9,6%) e Rio de Janeiro (9,3%). Já as menores taxas ocorreram em Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Seguindo o padrão internacional, o IBGE classifica como desocupadas pessoas que não trabalham, mas que estão ativamente em busca de uma oportunidade.
Quem não está procurando emprego é calculado em outro índice, das “pessoas fora da força de trabalho”, que também vem caindo nos últimos anos, depois da pandemia de Covid-19.
Em todo o Brasil, as pessoas ocupadas equivalem a 58,6% da população de 14 anos ou mais — percentual chamado de “nível da ocupação”, que também foi o maior da série histórica.
No recorte por estado, os maiores percentuais para este indicador foram apresentados por Mato Grosso (68,4%), Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%) e os menores, por Maranhão (47,3%), Acre e Ceará (ambos com 48,7%) e Alagoas (48,8%).
Os números incluem pessoas com qualquer tipo de ocupação, como empregados no setor privado, funcionários públicos, empreendedores e autônomos.