Dia dos Namorados: comércio prevê aumento nas vendas e movimentação milionária

O comércio registrou um aumento significativo nas compras online nas duas semanas que antecedem o Dia dos Namorados

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Dia dos namorados deve movimentar a economia no Brasil | Reprodução

Em 12 de junho o Brasil comemora o Dia dos Namorados. A data que  tem uma forte ligação com o comércio, e foi criada pelo publicitário João Agripino Dória em 1948 para aquecer o varejo durante um período de baixas vendas. Quase 80 anos depois, a data continua sendo um sucesso comercial, estando entre as três principais do ano para o setor, segundo os economistas.

AUMENTO NAS VENDAS

O comércio registrou um aumento significativo nas compras online nas duas semanas que antecedem o Dia dos Namorados. O faturamento do e-commerce brasileiro já registrou um aumento de 8,4%, adicionando R$ 834,4 milhões ao setor.

As expectativas para as vendas em 2024 são otimistas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima um crescimento de 5,6% no volume de vendas no varejo, totalizando R$ 2,59 bilhões. O setor de shoppings espera um aumento de 4,2% no movimento, enquanto o comércio eletrônico projeta um faturamento de até R$ 7,5 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

MOVIMENTAÇÃO DO PEQUENO NEGÓCIO

O Dia dos Namorados deve beneficiar cerca de 446 mil pequenos negócios, conforme o Sebrae-SP, incluindo microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas. A forte presença do comércio eletrônico pode ser atribuída aos novos hábitos dos consumidores, que frequentemente utilizam lojas físicas para experimentar produtos e depois buscam melhores preços online.

A confiança do consumidor e as condições de crédito melhoraram, influenciando positivamente as vendas. Em março, a taxa média de juros para pessoas físicas era de 32,9%, e o mercado de trabalho mostrou sinais de expansão, com 240.033 novas vagas formais registradas em abril. O desemprego caiu para 7,5%, o menor nível em 10 anos, e o rendimento médio real do trabalhador cresceu 4,7% em um ano. Os consumidores esperam gastar em média R$ 360, priorizando lembranças que se ajustem ao orçamento.

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