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Esses parques empresariais no interior do Piauí prometem revolucionar e gerar milhares de empregos

A iniciativa prevê a criação de áreas planejadas para receber empresas e indústrias, com infraestrutura completa, localização estratégica e um modelo de gestão voltado para eficiência, sustentabilidade e inovação.

Parques empresariais descentralizados buscam alavancar o desenvolvimento no Piauí. | Foto: Divulgação/CCOM
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O Programa Piauí Parques Empresariais, coordenado pela Investe Piauí, é a nova aposta do Governo do Estado para atrair investimentos, descentralizar o desenvolvimento e ampliar a geração de empregos. A iniciativa prevê a criação de áreas planejadas para receber empresas e indústrias, com infraestrutura completa, localização estratégica e um modelo de gestão voltado para eficiência, sustentabilidade e inovação.

Inspirado no conceito de condomínios industriais, o programa estimula a “semiose industrial”, em que resíduos de uma empresa podem ser aproveitados como matéria-prima por outra, fortalecendo a economia circular e reduzindo impactos ambientais.


DISTRIBUIÇÃO PELO ESTADO
A implantação é descentralizada, alcançando diferentes Territórios de Desenvolvimento. Entre os projetos já definidos estão:

  • Parnaíba – parque em operação, integrado à Zona de Processamento de Exportação (ZPE);

  • Luís Correia – voltado para logística e apoio portuário;

  • Piripiri – obras em andamento, com inauguração prevista até dezembro de 2026;

  • Floriano – projeto concluído e licitação marcada para até setembro de 2025.

Há ainda iniciativas em fase de planejamento para Picos e estudos para Teresina. Em Ribeiro Gonçalves, o parque será instalado ao lado do Frigorífico Piauhy, fortalecendo a cadeia agroindustrial. Já Paulistana, Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus estão em prospecção para futuras unidades.


INFRAESTRUTURA E INCENTIVOS
Segundo Raquel Carvalho, diretora de projetos da Investe Piauí, os parques terão vias pavimentadas, rede de água e esgoto com estação de tratamento, drenagem, coleta de resíduos sólidos, energia elétrica, internet, segurança, salas de capacitação e gestão condominial.
Estamos criando um ambiente de negócios robusto, com incentivos fiscais atrativos, para transformar o Piauí em referência em desenvolvimento produtivo sustentável”, afirma.

Na segunda fase, serão incluídos hubs de tecnologia e inovação, aproximando universidades e empresas. “Queremos que as universidades tragam inovação e pesquisa, e que as empresas capacitem jovens para o setor produtivo”, acrescenta Raquel.


BENEFÍCIOS PARA ECONOMIA E SOCIEDADE
O modelo oferece redução de custos operacionais, processos regulatórios simplificados e maior integração entre empresas. Para as comunidades, os parques significam novos empregos, capacitação profissional e fortalecimento das economias locais.

Os parques serão implantados em cidades com vocação produtiva, aproveitando recursos e potenciais regionais. Isso garante um crescimento descentralizado”, destaca a diretora.


ALINHAMENTO COM ODS E COMPROMISSOS INTERNACIONAIS
O programa segue políticas estaduais e metas globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com foco nos ODS 5 (Igualdade de Gênero), 6 (Água Limpa e Saneamento), 7 (Energia Limpa), 8 (Emprego Digno), 9 (Indústria e Inovação), 11 (Cidades Sustentáveis) e 12 (Consumo Responsável). Também cumpre o Compromisso de Governo CG-032, que prevê a adoção do modelo de Parques Ecoindustriais.

Queremos que cada parque seja um motor de desenvolvimento regional, com impacto direto na qualidade de vida da população. É mais que economia: é transformação social e produtiva, conclui Raquel Carvalho.

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