25% da riqueza do País está entre em cinco cidades, diz IBGE

As maiores concentrações de riqueza estão nos Estados de São Paulo, seguida do Amazonas e Rio de Janeiro

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Em 2009, cerca de 25% de toda ariqueza do País estava concentrada em São Paulo, com 12%, Rio de Janeiro (5,4%), Brasília (4,1%), Curitiba (1,4%) e Belo Horizonte (1,4%), segundo estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

Conforme o IBGE, embora sejam responsáveis por 25% do PIB nacional, essas cidades possuem apenas 12,6% da população nacional. Cerca de 50% do PIB nacional está concentrado em 51 municípios, que representavam 30,8% da população. No grupo com pior renda do País estão 1.302 municípios que respondiam por 1% do PIB e 3,3% da população em 2009.

No levantamento o IBGE constatou que, excluindo-se as capitais, 12 municípios geravam individualmente mais do que 0,5% do PIB. Esses locais, que eram responsáveis por 9,3% da riqueza do País, estão predominantemente no Sudeste. O Estado de São Paulo conta com oito cidades nesse grupo: Guarulhos, Campinas e Osasco, com 1%, São Bernardo do Campo ( 0,9%), Barueri (0,8%), Santos e São José dos Campos (0,7%) e Jundiaí (0,5%). A lista conta ainda com a cidade fluminense de Duque de Caxias, com 0,8%, mesma pontuação da mineira Betim. Campos dos Goytacazes (RJ), com 0,6% e Canoas (RS), com 0,5%, fecham a lista.

Em 2009, a riqueza de 10% dos municípios com maior PIB foi 95,4 vezes maior que a riqueza média dos 60% com menor PIB, conforme o IBGE. De 2005 a 2009, essa proporção vem sofrendo pequenas quedas, segundo o instituto. Enquanto em 2005 chegou a 100,9 vezes, nos anos seguintes passou para 99,7, 99,3, 96,5 e chegou a 95,4 em 2009.

A região Sudeste é a que apresenta os maiores indicadores ao longo da série histórica. Mesmo sem que sejam computados as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, o indicador continua alto, o que mostra concentração do PIB, de acordo com o IBGE. As regiões Nordeste, Norte e Sul apresentaram menos concentração, enquanto no Centro-Oeste foi constatado a concentração devido a Brasília.

As maiores concentrações de riqueza estão nos Estados de São Paulo, seguida do Amazonas e Rio de Janeiro. As menores podem ser observadas em Rondônia, Acre e Tocantins. O maior ganho de participação no PIB ocorreu nos municípios com faixa de 100.001 a 500 mil habitantes, que passou de 26,1%, em 2000, para 27,4%, em 2009. A maior perda foi nos com mais de 500 mil habitantes, que em 2000 geravam 45,8% do PIB e, em 2009, passaram a gerar 42,7%.



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