IBGE: 3,1 milhões de brasileiros buscam emprego há mais de 2 anos

Amapá é o estado que tem a maior população de desempregados.

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Dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 3,1 milhões de brasileiros procuram emprego há mais de 2 anos. Trata-se do maior número da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Este número corresponde a cerca de 24% do total de desempregados no país, que ficou em 13 milhões no 2º trimestre.

Essa população que procura emprego há mais de 2 anos é equivalente a toda a população do Uruguai ou a toda a população de Brasília.

Proporcionalmente, Amapá é o estado que tem a maior população de desempregados procurando emprego há mais de 2 anos. Lá, 49,3% dos desempregados estão nesta condição. Em SP, são 830 mil desempregados nesta condição, o que corresponde a 24,2% deste contingente.

Do total de desempregados no país, a maior parte – 6 milhões – estão procurando trabalho há mais de 1 mês e a menos de 1 ano, 1,8 milhão entre 1 e 2 anos, e 1,9 milhão há menos de 1 mês.

A taxa de desemprego recuou para 12,4% no 2º trimestre, ante 13,1% no 1º trimestre, segundo já havia sido divulgado anteriormente pelo IBGE. A queda da taxa de desemprego, entretanto, tem sido puxada pela geração de postos informais e pelo grande número de brasileiros fora do mercado de trabalho. Já o número de trabalhadores com carteira é o menor já registrado pelo IBGE.

Apesar da queda no número de desempregados no 2º trimestre, a pesquisa do IBGE mostra que aumentou o número dos que trabalham menos do que gostariam, que saíram da força de trabalho por algum motivo pessoal ou familiar, ou que simplesmente desistiram de procurar alguma ocupação.

O número de desalentados bateu novo recorde e atingiu 4,8 milhões no 2º trimestre, 203 mil pessoas a mais em relação ao 1º trimestre. Já o número de subocupados subiu para 6,5 milhões contra 6,2 milhões nos 3 primeiros meses do ano.

Ao todo, segundo o IBGE, são 27,6 milhões de brasileiros subutilizados, o que representa 24,6% da força de trabalho. O grupo reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.



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