Inflação em Teresina registra crescimento

Alimentação, vestuário e serviços pessoais influenciam positivamente a inflação do teresinense.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Alimentação, vestuário e serviços pessoais influenciam positivamente a inflação do teresinense. Essa foi a conclusão a que chegou a equipe técnica da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), ao analisar as informações coletadas junto ao comércio varejista e segmentos da prestação de serviços estabelecidos na cidade de Teresina, durante o mês de março de 2010. Com isso, a inflação nesse período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - IPC (Custo de Vida), registrou aumento médio de 0,32%. Índice menor que o registrado em março de 2009 calculado em 0,42%. A inflação acumulada no ano já está em 1,74% e nos últimos 12 meses (março/09 a fevereiro/10) é de 4,66%. Por ter o maior peso (29,22%) na estrutura do índice, o grupo alimentação apresenta-se como o principal responsável por sua formação, ou para mais, ou para menos. Em março deste ano puxou o índice para cima com majoração de 0,89%, respondendo por 80,75% do aumento do índice geral. Os alimentos com maiores altas foram farinhas e massas semiprontas 3,06%; feijão 5,81%; frutas, com ênfase para melancia 17,74%; banana 6,54%; e verduras e hortaliças 8,55%. Em relação ao grupo vestuário, o crescimento de 0,15% foi motivado pelas altas em camisa masculina 1,53% e roupa de cama 1,73%. No grupo serviços pessoais que cresceu 0,16%, os indutores do aumento foram aguardente 2,34%; isqueiro descartável 2,21%; e cerveja 0,69%. É interessante observar que dentre os sete grupos que compõem o IPC, habitação e transportes foram os únicos que registraram deflação no mês de março com índices de -0,06 e -0,13, respectivamente. Apesar de esses grupos terem muito peso na estrutura do IPC, ambos têm os menores percentuais no acumulado do ano, habitação com 0,09% e transportes com -0,60%. Cesta básica A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo, custou ao teresinense, ao longo do mês de março de 2010, a importância de R$193,34 (alta de 5,85% em relação ao mês anterior), comprometendo 37,91% do salário mínimo (R$ 510,00). Essa alta foi responsabilizada pelos aumentos de preços verificados no açúcar-cristal, 1,82%; feijão, 5,81% e farinha de mandioca, 2,50%.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES