Inflação em Teresina subiu 0,60% em setembro, revela pesquisa CEPRO

a inflação acumulada nos nove primeiros meses de 2015 foi 7,25%

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Índice de Preços ao Consumidor (Custo de Vida), calculado mensalmente pela Fundação CEPRO, órgão oficial responsável pelo estudo, e que tem como base a estrutura de gastos da população teresinense com renda média familiar de até 10 salários mínimos, registrou, ao longo do mês de setembro de 2015, aumento de 0,60% (comparativamente aos preços praticados no último mês de agosto). Com este resultado, a inflação acumulada nos nove primeiros meses de 2015 ficou em 7,25%, e nos últimos 12 meses em 9,04%.

“É importante ressaltarmos que este aumento anualizado de 9,04%, mesmo tendo sido influenciado pelo conjunto dos produtos e serviços avaliados sistematicamente em nossa pesquisa, interrompe uma série de aumentos crescentes que é observada desde abril de 2014”, explica o diretor de estatística da Fundação CEPRO, Elias Alves Barbosa. O gráfico em anexo mostra tal comportamento.

Índice mensal dos produtos em Teresina – Na capital foi constatado aumento, principalmente, nos produtos relativos aos grupos Artigos de Residência (colchões, móveis para sala e geladeira, por exemplo); Vestuário (todas as peças do segmento tiveram aumento, segundo a pesquisa); e Transportes (principalmente pneus de carros, motos e bicicletas, bem como baterias e peças elétricas e mecânicas).

Os aumentos nostrês segmentos foram de 2,33% (vestuário); 1,54% (artigos de residência) e 1,00% (transportes). Já o segmento alimentação, que tem o maior peso na estrutura, inflacionou neste mês de setembro, apenas 0,47%. Os demais segmentos tiveram os respectivos aumentos: habitação (0,43%); saúde e cuidados pessoais (0,23%) e serviços pessoais (0,47%).

Índice geral dos últimos 12 meses - Avaliando-se, isoladamente, o comportamento dos grupos e produtos componentes, ficou constatado que Serviços Pessoais, Transportes e Alimentos, continuam pressionando o aumento do índice geral, posto que, em todos eles, os aumentos acumulados no ano e em doze meses, superaram a média geral.

Cesta básica - Durante o mês de setembro de 2015, o custo da Cesta Básica, indicador de mensuração do poder de compra do salário mínimo, registrou queda de 1,47%, resultado influenciado pela redução de preços verificada em Carne Bovina (-1,04%), Feijão (-0,26%), Leite Pasteurizado (-0,39%) e Tomate (-12,31%). “Os quatro produtos tem um peso muito alto na estrutura da cesta básica familiar, principalmente o tomate que, com certeza, deve ter tido sua queda percebida pelas donas de casa”, explica o diretor do setor de estatística da Cepro, Elias Alves Barbosa.

Porém, segundo o pesquisador, é importante ressaltar que, mesmo com esta queda registrada em produtos componentes da Cesta Básica, o aumento acumulado em 12 meses (+10,78%), continua superior a media geral do IPC-Teresina (+9,04%), confirmando a assertiva de que os alimentos continuam pressionando o índice inflacionário do teresinense.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES