Japoneses investem em indústria no Ceará

A Vale anunciou ontem a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) com a empresa japonesa JFE

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Mais uma reviravolta pode ser dada no projeto de instala??o de uma sider?rgica no Cear?. A Vale anunciou ontem a assinatura de um memorando de entendimento (MOU) com a empresa japonesa JFE Steel Corporation e a sul-coreana Dongkuk Steel com o objetivo de realizar um estudo de viabilidade para a constru??o da usina de produ??o de placas de a?o em um desenho ampliado. A id?ia, agora, ? duplicar a capacidade, o que implicar? em investimentos quase que triplicados.

Com o projeto modificado ? o estudo est? previsto para ser conclu?do nos pr?ximos meses ?, a JFE Steel, que ? segunda maior produtora de a?o do Jap?o e a terceira no ranking mundial do setor, passa a ser acionista majorit?ria. A empresa lan?ou nota ontem confirmando a assinatura do memorando, assim como as duas outras envolvidas no projeto cearense. A participa??o de cada uma das acion?rias, contudo, ainda n?o divulgada.

A Companhia Sider?rgica do Pec?m (CSP) passa agora, se confirmada a parceria, a ser uma usina de m?dio para grande porte, com capacidade inicial de produ??o de cinco milh?es de placas de a?o ao ano. No futuro, a expectativa ? de que a usina produza 10 milh?es de toneladas, capacidade, entretanto, j? estimada quando da defini??o do projeto a carv?o mineral ? ao inv?s daquele a g?s natural, inviabilizado pela decis?o da Petrobras de n?o fornecimento do insumo.

A ?rea em que ser? instalado o novo projeto permancer? a mesma de 1 mil hectares, o que, segundo o presidente da Ag?ncia de Desenvolvimento do Cear? (Adece), Ant?nio Balhmann, j? ? suficiente para atender ? demanda.

Na nota divulgada pela japonesa, o investimento com este novo desenho ? de 500 bilh?es da 600 bilh?es de ienes (moeda corrente no Jap?o), o que representa entre US$ 4,9 bilh?es e US$ 5,9 bilh?es. O projeto inicial anunciado em 20 de novembro de 2007 pela Vale e a Dongkuk ? desta vez, sem a Danieli, empresa italiana que participava do cons?rcio Ceara Steel, com o g?s natural como matriz energ?tica ? contemplava uma capacidade inicial de 2,5 milh?es de toneladas anuais de placas de a?o, expandindo-se, em uma segunda fase, para cinco milh?es. O custo total para a sua constru??o seria de US$ 2 bilh?es, com a coreana participando com 80% e a brasileira com 20%.



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