Mais de R$ 300 Mi! Saiba quais empresas mais lucram com a guerra Israel-Hamas

O Brasil protocolou uma resolução para solucionar o conflito no Oriente Médio, mas a proposta foi vetada pelos EUA

James Taiclet (D) e ministro da Defesa de Israel | Ministério da Defesa de Israel
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Na última terça-feira (17), o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, publicou em suas redes sociais uma declaração enfatizando a necessidade de centenas de toneladas de explosivos da Força Aérea em Gaza, excluindo qualquer ajuda humanitária. Ben-Gvir, membro do partido de extrema direita Otzma Yehudit, tornou-se ministro após as eleições parlamentares de novembro de 2022, quando a legenda extremista se uniu ao governo de coalizão liderado por Benjamin Netanyahu.

Ben-Gvir é conhecido por suas posições armamentistas radicais, disseminação de ódio contra os árabes e críticas à abordagem considerada "frouxa" do governo Netanyahu em relação à Palestina. Ele promoveu a distribuição de armas à população israelense, especialmente entre os colonos próximos a Gaza e à Cisjordânia.

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A crescente radicalização do governo Netanyahu é evidente, alimentando a indústria de armas mesmo durante a pandemia. Em 2020, essa indústria registrou um crescimento de 1,3%, segundo o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri). Com o conflito na Ucrânia em 2022, a indústria bélica global atingiu um novo recorde, alcançando US$ 2,24 trilhões, liderada pelos Estados Unidos, que representam 39% dos gastos globais.

Top 100 melhores para 2023 | Foto: ReproduçãoA aliança entre Biden e Netanyahu favorece empresas de armamento dos EUA, como Lockheed Martin, RTX, Northrop Grumman, Boeing e General Dynamics. Essas empresas lucram com os conflitos, incluindo o recente em Gaza, onde mais de 5 mil pessoas perderam a vida. A aliança entre Biden e Netanyahu fortalece interesses comerciais e estratégicos, gerando ganhos significativos para a indústria de armas, em grande parte controlada por empresas dos EUA.

Tentativa brasileiro de pôr fim à guerra

Na manhã da última quarta-feira (18), os Estados Unidos rejeitaram a resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU referente ao conflito entre Israel e Hamas. O veto do país norte-americano resultou na rejeição do texto brasileiro.

Doze países, incluindo China, França, Albânia, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes Unidos, votaram a favor da proposta brasileira. Rússia e Reino Unido se abstiveram, enquanto os representantes estadunidenses, como membro permanente do conselho com poder de veto, votaram contra, inviabilizando a resolução.

Após a votação, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, expressou desapontamento, insinuando que o texto não aborda adequadamente o direito de autodefesa de Israel. A rejeição dos EUA também foi motivada pela proposta russa de incluir um pedido de cessar-fogo imediato, algo que Washington não deseja no momento.

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