Mercado reduz expectativa de inflação e juros

Taxa básica deve ficar neste ano em 10,75%; expectativa para inflação também caiu

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A expectativa dos analistas de mercado para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), usado pelo BC para controlar a meta de inflação, caiu para 5,10%, contra 5,19% na previsão divulgada na semana passada. Além disso, a taxa Selic também sofreu revisão para baixo. Os dados constam do boletim Focus, documento semanal elaborado pelo Banco Central a partir de consultas a economistas e especialistas.

A Selic - a taxa básica de juros no Brasil - deve chegar ao fim deste ano em 10,75%, contra 11% vistos na divulgação da semana passada. A Selic é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida.

O IPCA, por sua vez, embora esteja em ritmo de redução na expectativa dos analistas, continua bastante acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo governo, de 4,5%.

A previsão para o PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por um país) neste ano foi revista ligeiramente para cima, para 7,10%; na semana passada a previsão era de 7,09%. Essa estimativa tem sofrido revisões para baixo nas últimas semanas: há pouco mais de um mês a expectativa era de crescimento de 7,20%.

Para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a previsão agora é de alta de 5% no ano, a mesma vista uma semana antes.

Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que é usado no reajuste de contratos de aluguel, no entanto, a expectativa aumentou para 8,56%, acima do 8,51% observado no boletim anterior. Para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), apurado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), a previsão é de 8,50%, acima do 8,46% apresentado uma semana antes.

O IGP-DI é usado para medir a evolução geral de preços na economia, sinalizando uma média da inflação nacional - embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, ainda é referência para correções das dívidas dos Estados com a União.



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