“Não estamos privatizando o petróleo do pré-sal”, diz Lobão sobre leilão

Ministro disse que leilão ocorrerá mesmo se apenas uma empresa participar.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse neste sábado (19) que, com o leilão do Campo de Libra, o governo não está ?privatizando o petróleo do pré-sal?. Ele disse que o certame desta segunda-feira (21), no Rio de Janeiro, ocorrerá mesmo na possibilidade de apenas um consórcio apresentar proposta.

?Não estamos privatizando o petróleo do pré sal, ao contrário, estamos nos apropriando dessa riqueza imensa que está abaixo do mar e no interior da terra. De nada nos servirá se ela continuar ali deitada em berço esplêndido?, disse em entrevista à imprensa nesta tarde, em Brasília.

Ações na Justiça e manifestações

A Advocacia Geral da União informou na noite desta sexta-feira (18) que o governo tem conhecimento de 19 pedidos na Justiça para suspender o leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal sob as novas regras do modelo de partilha. Até a última atualização desta reportagem, sete pedidos já foram rejeitados em todo o país, segundo a assessoria do órgão.

Conforme a AGU, advogados da União estão "de plantão" em todos os estados e no Distrito Federal para monitorar a tramitação das ações e atuar em caso de necessidade. A presidente Dilma Rousseff assinou um decreto que autoriza o envio de tropas do Exército para reforçar a segurança e garantir a realização do leilão, que será realizado no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca.

Também nessa sexta, o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que as manifestações contra o leilão do campo de Libra ? a maior reserva de petróleo já encontrada no Brasil ? são legítimas.

Funcionários da Petrobras entraram em greve no Rio em protesto e prometem atos na próxima segunda para tentar barrar a realização.

"As manifestações não comprometerão o leilão de Libra. Elas devem ocorrer dentro do processo democrático, sem o uso da violência", afirmou Carvalho, após audiência no Senado.

Movimentos sociais, apoiados por esses sindicatos, ex-diretores da Petrobras e alguns acadêmicos tentam barrar o leilão na Justiça, defendendo que ele vai "privatizar" uma das maiores riquezas do país.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES