Pãozinho já está quase 4% mais caro este ano

Produto é fabricado com trigo, que é comprado da Europa; pão teve 10ª alta mensal seguida

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O pãozinho francês ficou mais caro pelo décimo mês seguido para o brasileiro e já acumula alta de 3,83% em 2010, de acordo com o IPV (Índice de Preços no Varejo) da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) divulgado nesta segunda-feira (4). Só em agosto, o preço do pão subiu em média 0,38%.

O motivo do aumento do preço do pão é a redução da produção de trigo da Rússia, causada pela forte seca e pelas baixas temperaturas.

Como o Brasil não consegue produzir todo o trigo de que precisa, compra o que falta da Rússia, que, por sua vez, não consegue atender a procura pelo produto, explica a assessora econômica da Fecomercio Julia Ximenes.

- Com a redução na oferta do produto no mercado internacional, o preço do trigo tem subido e o Brasil tem destinado sua produção para este mercado; daí o aumento no custo do pão.

Além do pãozinho, o brasileiro também está pagando mais caro por quase todos os produtos comercializados nas padarias, segundo Julia.

- Os produtos vendidos na padaria estão todos mais caros. No ano, o setor já acumula alta de 4,5%. Além dos panificados, os preços de doces, bebidas, frios e laticínios estão maiores que nos meses anteriores.

No geral, o IPV permaneceu estável na passagem de julho para agosto, com uma ligeira queda de 0,05%. Entretanto, no ano, os preços em São Paulo já acumulam alta de 1,57%.

Entre os 21 grupos analisados pelo indicador, oito tiveram diminuição nos preços médios: eletroeletrônicos (-0,76%), supermercados (-0,3%), veículos (-0,78%), feiras (-1,22%), jornais e revistas (-6,1%), eletrodomésticos (-0,66%), brinquedos (-0,24%) e autopeças e acessórios (-0,26%).

Por outro lado, os segmentos que apresentaram elevação nos preços médios dos produtos foram óticas (0,14%), drogarias e perfumarias (0,07%), material de escritório (0,63%), livrarias (0,57%), floriculturas (2,57%), relojoarias (0,85%), CDs (0,87%), material de construção (0,47%), padarias (0,39%), móveis e decorações (0,37%), vestuários, tecidos e calçados (0,15%), açougues (2,88%) e combustíveis e lubrificantes (0,89%).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES