O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, divulgou carta em que explicita a preocupação da entidade com o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, apresentado pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE), que propõe a alteração de entendimento do Sistema Tributário Nacional e da Lei Kandir com a finalidade de passar a considerar os bens e serviços tributados pelo ICMS relacionados à energia elétrica, às comunicações, aos combustíveis e ao transporte público como essenciais e indispensáveis.
Com a eventual aprovação do PLP, a alíquota teto do ICMS sobre bens e serviços classificados passa a ser a alíquota modal cobrada no Estado (17% ou 18%).
Estimativa feita pelo órgão e divulgada pelo líder da entidade mostra que o Piauí pode ter um prejuízo anual na arrecadação na ordem de R$ 800 milhões; já os municípios no que se refere a cota-parte teriam uma queda de R$ 200 milhões no valor arrecadado.
Veja as cidades que mais perderiam recursos somente pela cota-parte:
Teresina: 75.088.590,31
Uruçuí: 10.475.101,05
Parnaíba: 7.223.421,68
Baixa Grande do Ribeiro: 6.814.802,11
Bom Jesus: 4.923.348,19
Picos: 4.800.569,94
Floriano: 4.702.888,23
Ribeiro Gonçalves: 2.473.467,85
União: 2.427.830,62
Simões: 2.318.967,16
Piripiri: 2.030.690,51
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