O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou nesta terça-feira (25), durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, uma avaliação otimista sobre o momento econômico brasileiro. Segundo ele, o Brasil vem chamando a atenção de agentes financeiros e representantes do mercado internacional devido ao ritmo de crescimento e aos resultados recentes.
— Economia aquecida e mercado de trabalho em alta
Galípolo afirmou que diferentes indicadores apontam para uma economia mais robusta e sustentada. Ele ressaltou que “a economia dá esses sinais de que é uma economia que está forte, aquecida”, destacando especialmente o comportamento do emprego.
Durante a exposição aos senadores, o presidente do BC lembrou que o país registra “a menor taxa de desemprego da série histórica do país” e “a taxa de renda mais elevada da série histórica do país”, fatores que, segundo ele, reforçam a consistência da atividade econômica.
— Setor de serviços em recorde e dados externos positivos
Entre os exemplos citados, Galípolo mencionou que há recorde de utilização de serviços, reflexo do dinamismo do setor, que tem sido um dos motores do crescimento nacional: “Recorde de utilização em serviços”, afirmou.
Outro ponto abordado foi o comportamento das transações correntes, item que mede o saldo das relações comerciais e financeiras do país com o exterior. Ele explicou que “existe uma coisa que a gente chama em déficit em transações correntes. Que que é isso? É o quanto que o Brasil troca com o resto do mundo.”
Galípolo destacou que o indicador apresentou melhora significativa: “Isso saiu de mais de um e pouco por do PIB para mais de 3% do PIB, recentemente.”
— Repercussão internacional positiva
Galípolo relatou ainda que bancos e instituições estrangeiras têm demonstrado surpresa com a capacidade do Brasil de conciliar aquecimento econômico, níveis históricos de emprego e melhora nos números externos. Segundo ele, a reação tem sido de espanto diante da trajetória recente do país.
A fala do presidente do BC reforça a avaliação de que a economia brasileira vive um ciclo favorável com crescimento sustentado, ganhos reais de renda e indicadores mais sólidos, cenário que, segundo Galípolo, tem potencial para fortalecer a confiança interna e externa.