Produção industrial brasileira avança 1,8% no mês de abril em 2013, diz IBGE

Ante abril de 2012, alta é de 8,4% – maior variação desde agosto de 2010

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A produção da indústria brasileira avançou 1,8% em abril na comparação com março, na série livre de influências sazonais, após registrar queda de 2,4% em fevereiro e expansão de 0,7% em março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ante abril de 2012, a alta foi de 8,4%, na série sem ajuste sazonal ? taxa mais elevada nesse tipo de comparação desde agosto de 2010, quando subiu 8,6%, destaca o IBGE.

Nos primeiros quatro meses de 2013, a produção teve alta de 1,6% ante igual período do ano anterior ? revertendo, assim, a queda de 0,5% apurada no primeiro trimestre, e a queda de 1,1% registrada nos quatro últimos meses do ano passado.

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril, no entanto, a produção industrial ainda tem desempenho negativo de 1,1%. Apesar disso, houve redução no ritmo de queda frente às marcas registradas em janeiro (-2%), fevereiro (-1,9%) e março (-2%), destaca o IBGE.

Alta em 17 dos 27 ramos

Em abril, a expansão no ritmo da atividade industrial atingiu 17 dos 27 ramos investigados.O destaque é o avanço de 8,2% registrado por veículos automotores, após alta de 5,1% no mês anterior.

Outros destaques de altas são: máquinas e equipamentos (7,9%); alimentos (4,8%); edição, impressão e reprodução de gravações (4,6%); e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (9%).

Recuos

Entre os setores que registraram recuos na produção, as principais pressões negativas foram observadas no setor de bebidas, com queda de 5,9%; e de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5%). Ambos reverteram as taxas positivas do mês anterior de 1,5% e 0,6%, respectivamente.

"Em síntese, o setor industrial, em abril de 2013, prosseguiu com a melhora no seu ritmo produtivo, expresso não só na magnitude do crescimento registrado nesse mês frente ao mês imediatamente anterior (1,8%), mas também no perfil disseminado de taxas positivas, já que todas as categorias de uso e a maior parte das atividades apontaram crescimento na produção. Com o resultado desse mês, o total da indústria ficou 1,8% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011", diz o IBGE.



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