“Temos sinais de que o crescimento em 2013 será mais robusto”, diz Dilma

“Temos sinais de que o crescimento em 2013 será mais robusto”, disse Dilma, na coluna “Conversa com a Presidenta”

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Mesmo depois do "pibinho" registrado em 2012 e da persistência da inflação num patamar mais elevado do que o governo gostaria, a presidente Dilma Rousseff se mostra otimista em relação ao crescimento econômico brasileiro para este ano.

"Temos sinais de que o crescimento em 2013 será mais robusto", disse Dilma, na coluna "Conversa com a Presidenta" desta terça-feira (19), na qual responde semanalmente perguntas sobre temas variados.

Autora da pergunta sobre os rumos da economia, a estudante do Maranhão Valderice do Nascimento, 18, foi direta: quis saber a opinião da presidente sobre o baixo crescimento econômico do Brasil no ano passado e perguntou quais medidas seriam tomadas para mudar a realidade em 2013.

Dilma, então, respondeu dizendo que "2012 foi um ano positivo para o Brasil, mesmo com cenário externo adverso". Afirmou que o Brasil cresceu menos que o ano anterior, mas não detalhou que o país registrou um crescimento econômico de apenas 0,9% em 2012 --inferior aos 2,7% de 2011 e o menor desde 2009.

A inflação, importante indicador dos rumos da economia, também não foi citada na resposta da presidente. O Banco Central já sinalizou a possibilidade de um novo ciclo de alta da taxa básica de juros para trazer o IPCA, que baliza a política de metas de inflação, para patamar menor do que o verificado no ano passado, quando subiu 5,84%.

A presidente não antecipou novas medidas a serem tomadas para conter a inflação e estimular o crescimento.

Ela destacou os novos postos de trabalho gerados, os mais baixos índices já registrados da taxa de desemprego e o aumento da renda dos trabalhadores. Esses indicadores e a expansão dos financiamentos para compra de imóveis habitacionais e carros são, para a presidente, um sinal de que a vida dos brasileiros está melhor.

Para melhorar o crescimento do Brasil, a presidente aposta nos efeitos de medidas como a redução da taxa de juros, o reposicionamento da taxa de câmbio, financiamentos do governo federal para investimentos e a desoneração da folha de pagamento de 42 setores.

A maior parte dessas medidas foi tomada ainda no ano passado. Segundo afirmou Dilma, elas "já começaram a surtir o efeito esperado". "Por isto, tenho certeza que 2013 será um ano ainda melhor", disse a presidente, que falou também sobre critérios do Bolsa Família e da seleção de obras em Estados e municípios.



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