Emprego: confira as 9 áreas em que brasileiros mais encontram trabalho

Comércio, construção civil, serviços domésticos e outros serviços estão entre as áreas que respondem por maior criação de ocupações.

trabalhadora | Getty Images
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os dados mais recentes sobre o mercado de trabalho brasileiro revelam um cenário que pode parecer contraditório à primeira vista: um aumento na proporção de pessoas trabalhando, mas com salários menores — além de um recorde de trabalhadores sem carteira assinada.

"É um copo meio cheio ou meio vazio, dependendo da maneira como você observa", resume Bráulio Borges, economista-sênior da consultoria LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

A taxa de desemprego de 9,3%, registrada no trimestre de abril a junho de 2022, é a mais baixa para o segundo trimestre desde 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Comércio, construção civil, serviços domésticos e outros serviços estão entre as áreas que respondem por maior criação de ocupações. (Veja abaixo a lista completa das áreas com os maiores aumentos).

Número de trabalhadores sem carteira assinada é recorde: o mais alto desde 2015. (Foto: Getty Images)

Borges destacou que, "olhando só o número de pessoas ocupadas, há sete anos que a gente não observa o mercado de trabalho brasileiro em uma situação tão favorável". No entanto, ele acrescentou que uma análise mais detalhada mostra que "não é uma situação assim tão boa", em referência a aspectos como a queda de 5,1% no rendimento médio real (R$ 2.652) em relação a igual período do ano anterior.

Aumento da população ocupada (2º tri de 2022 ante 2º tri de 2021):

-Alojamento e alimentação (23,1%, ou mais 1 milhão de pessoas)

-Serviços domésticos (18,7%, ou mais 931 mil pessoas)

-Outros serviços* (18,7%, ou mais 805 mil pessoas)

-Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (14,2%, ou mais 2,4 milhões de pessoas)

-Construção (11,2%, ou mais 753 mil pessoas)

-Indústria geral (10,2%, ou mais 1,2 milhão de pessoas)

-Transporte, armazenagem e correio (10%, ou mais 463 mil pessoas)

-Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,5%, ou mais 893 mil pessoas)

-Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (5,1%, ou mais 568 mil pessoas)

*Serviços artísticos, culturais, esportivos e recreativos; serviços pessoais, de manutenção e reparos de equipamentos e de objetos pessoais e domésticos.

**Os demais grupos de atividades não tiveram variações significativas, segundo o IBGE



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES