Entenda como agiam prefeito e familiares presos em operação no Piaui

O prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca e outras oito pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (03/12), durante uma 'Operação Bacuri'

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O prefeito de Bertolínia, Luciano Fonseca e outras oito pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (03/12), durante uma 'Operação Bacuri' deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO.

Entre os presos estão Ringlasia Lino Pereira dos Santos, esposa do prefeito; Eliane Maria Alves da Fonseca, mãe do prefeito; Richel Sousa e Silva, primo do prefeito; Aluízio José de Sousa, pai do prefeito. Além do procurador do município, Max Weslen Veloso de Moraes Pires; o assessor especial do prefeito, Rodrigo de Sousa Pereira; o comissionado, Ronaldo Almeida da Fonseca; e Kairon Tácio Rodrigues Veloso, o primo do procurador.

Entenda como era a participação de cada integrante do esquema criminoso chefiado pelo prefeito 

O prefeito Luciano Fonseca era o chefe da quadrilha e tinha conhecimento de todas as ações. Ele está no seu segundo mandato e nomeou os parentes mais próximos para cargos na prefeitura para que pudesse realizar os esquemas de desvio de dinheiro público.

A esposa - Ringlasia Lino Pereira dos Santos ocupou algumas secretarias da administração municipal durante os quase sete anos de mandado do marido. Com livre acesso as contas do município, teria recebido valores altos em suas contas como parte do esquema de desvio de verbas públicas. 

Eliane Maria Alves, mãe do prefeito, foi nomeada secretária de Saúde da cidade e movimentou mais de R$ 5 milhões na sua conta desde 2013, quando seu filho assumiu a prefeitura da cidade.

 

O pai de Luciano Fonseca, Aluízio José de Sousa, é proprietário de uma farmácia na cidade e teria recebido valores em sua conta que foram eviados por empresas de outros envolvidos no esquema criminoso. 

Richel Sousa e Silva, primo do prefeito, foi contratado pela prefeitura para prestar serviços de consultoria e assessoria jurídica, ele recebeu cerca de R$ 200 mil. E teria recebido mais de R$ 7 milhões em suas contas desde que seu primo assumiu o comando da cidade. 



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