Escolas técnicas rurais implantam aulas não presenciais

Modalidade será aplicada durante a vigência do decreto emergencial de combate à Covid-19

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Os Centros Estaduais de Educação Profissional Rural (CEEPRUs) e as Escolas Família Agrícola (EFAs) do Piauí também já se adaptaram às novas estratégias e diretrizes do regime especial de aulas da Rede Pública Estadual, que perdurará durante a vigência do decreto emergencial de combate à Covid-19. Atualmente, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) conta com 10 CEEPRUs e parceria com 17 EFAs que promovem educação por meio da pedagogia da alternância de norte a sul do Piauí. 

O Superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos da secretaria, José Barros Sobrinho, destaca que levar o conhecimento ao campo, nas regiões mais longínquas do Piauí, promovendo a valorização das potencialidades e dos arranjos produtivos locais, fixando o homem, principalmente o jovem à zona rural, são propósitos das escolas que trabalham a educação no campo, que se mantêm firmes mesmo com os novos desafios. 

"Já realizamos reuniões e videoconferência com as equipes das escolas agrotécnicas e Escolas Família Agrícola para debater as novas orientações sobre o regime de aulas remotas e ouvir as necessidades dos alunos do campo. Também já recebemos as devolutivas da maioria das escolas, que projetam um atendimento de 90% dos alunos com as tecnologias disponíveis. Estamos adequando o calendário daquelas escolas que estão com maior dificuldade nessa adaptação, bem como buscando outras alternativas para atender a todos os estudantes", explica o superintendente.

José Barros acrescenta a possibilidade de extensão do período de aulas no campo, que é de 15 dias, segundo a pedagogia da alternância, como igual extensão do período em sala de aula com o término do período emergencial. 

É o que retrata o presidente da Associação Regional das Escolas Família Agrícola do Estado do Piauí (AEFAPI), Leandro Paz, que busca em conjunto com toda comunidade escolar levar material educacional de qualidade e com segurança a todos os estudantes.

"Chegamos à conclusão que a única maneira que tínhamos de dar continuidade ao atendimento de nossos jovens era a ampliação do tempo comunidade. Então criamos atividades, apostilas, enviamos livros, fizemos um mutirão com as 16 escolas que compõem a associação para levar a todos os estudantes os materiais de estudo e fazermos o atendimento remoto; a maioria por telefone e SMS, de acordo com o plano de ação elaborado. Antecipamos as disciplinas teóricas a partir de um consenso, fazendo o que é possível. Atendemos mais de 90% dos alunos e para os que residem mais distante estamos fazendo um maior esforço para que tenham as mesmas oportunidades", afirma o presidente da AEFAPI.  



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