Escritórios de advocacia tentam atrair geração YouTube

Escritórios de advocacia tentam atrair geração YouTube

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Como os estudantes de direito que est?o tentando selecionar como estagi?rios assistem ao YouTube, diversos escrit?rios de advocacia nos EUA est?o tentando aproveitar essa descoberta como uma ferramenta de sele??o de candidatos, criando v?deos de recrutamento e sites com o mesmo conceito e visual do YouTube. Os escrit?rios esperam convencer os estudantes de que seus advogados e, por extens?o, os pr?prios escrit?rios, s?o modernos e cabe?a aberta.

A necessidade de atrair estagi?rios altamente qualificados ? crucial. Eles integram o grupo de onde sai a maioria dos novos contratados.

Mais de 19 mil formados ingressam em escrit?rios de advocacia por ano nos EUA. At? o momento, as iniciativas das firmas inclu?ram uma s?rie de di?logos simples com os estagi?rios com v?deos divulgando a ?rea de especialidade ou a diversidade da firma.

"Os v?deos ainda est?o engatinhando", declarou Brian Dalton, editor s?nior de direito da Vault Reports, que classifica as firmas de advocacia. "Muitos acabam com um resultado bastante amador".

H? exce?es. A Choate Hall & Stewart, escrit?rio de Boston com cerca de 200 advogados e mais de 100 anos de hist?ria, criou uma s?rie inspirada nas propagandas "Mac versus PC" da Apple. Em vez de associados, os an?ncios da Choate usaram atores.

Em quatro spots chamados "Choate versus Megafirm", um associado azarado da concorrente Megafirm ? visto tentando encontrar a pasta em uma das diversas salas de sua firma; todo amarrado com uma corda, explicando que a firma o colocou nas ?reas de "arrendamento com alavancagem e financiamento para constru??o naval" quando ele na verdade queria contencioso; e vestindo terno com as barras da cal?a dobradas e uma b?ia em volta da cintura, em suas f?rias a "trabalho".

Uma colega de profiss?o, uma jovem estagi?ria da Choate, por sua vez, est? bastante satisfeita enquanto explica como a vida l? ? diferente. Assim como no YouTube, existem classifica?es, embora falsas, como a publicada por um visitante com o codinome "Jdhound", que escreve, "Isso ? t?o profissional. O nosso site n?o ? assim".

Os v?deos da Choate foram criados pela Greenfield Belser, uma empresa de marketing de Washington especializada em escrit?rios de advocacia. O presidente da empresa, Burkey Belser, decidiu fazer uma par?dia dos an?ncios da Apple em parte devido ? limita??o de or?amento. A empresa cobrou da Choate US$ 75 mil pelos 4 an?ncios e 20 depoimentos de 9 estagi?rios e outros advogados.

Belser contou que instruiu os estagi?rios da Choate a cortar os depoimentos para 30 segundos e diz?-los em uma poltrona de couro vermelha com a inten??o de associ?-la ? escolha da firma pela cor vermelha. Em outra abordagem, o site de sele??o da Morrison & Foerster, de S?o Francisco, desafia os estudantes de direito, perguntando se eles possuem o "encanto" necess?rio para entrar na empresa.

O site passou por mudan?as no ano passado por uma parceira financeira, Anna T. Pinedo, que afirmou que a vers?o anterior era "ma?ante". Um link na se??o "achievements" ("conquistas") tra?a a defini??o da firma de um fen?meno que chama de "rankfilia". Ele oferece aos estudantes de direito a oportunidade de criar os pr?prios rankings, classificando desde quais s?o os legumes mais feios at? os lanches mais viciantes. O mais popular entre os estudantes? Legumes mais feios.

Na Quinn Emanuel Urquhart Oliver & Hedges, firma de Los Angeles onde chinelos de dedo s?o aceitos como parte do vestu?rio, as tentativas de se mostrar descolada sa?ram um pouco pela culatra. A firma inaugurou um site que, entre outras coisas, deveria apresentar "Um dia na vida de um estagi?rio".

O v?deo contava a hist?ria de Ivey, uma jovem morena, que aparece inicialmente revelando fotos e jogando Ultimate Frisbee. Ivey (na verdade, uma atriz) diz que obteve bacharelado em Yale e certifica??o em direito pela Stanford, e aparece vestindo camiseta justa, cal?as jeans e colares de pedras enquanto consulta os s?cios.

Mas, quando



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