Faltam sete semanas para o Enem

O Jornal Meio Norte consultou um time de professores experientes para dar um gás na preparação de quem se inscreveu para a prova.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcado para 3 e 10 de novembro e, a pouco mais de um mês da aplicação, ainda é possível aprender conteúdos e garantir nota boa na prova. O Jornal Meio Norte consultou um time de professores experientes para dar um gás na preparação de quem se inscreveu para a     prova.

Com a proximidade do Enem, é importante que o candidato se organize para não perder a calma.  O estudante pode fazer simulados e entender os conteúdos que ainda precisa. E, para quem está na dúvida do que estudar, o experiente professor Marcelo Lima é certeiro nas questões que mais caem na disciplina de Geografia.  O bizu dado nas revisões Pré-Enem Seduc, segundo ele, é mirar em conteúdo que estão em mais de uma disciplina. 

"Se ligue em assuntos que têm uma interdisciplinaridade nas atualidades, em se tratando de Geografia e Ciências Humanas, o que ultimamente vem caindo é a aparte física: clima, solo, cartografia, geopolítica, questões ambientais e econômicas", salienta. 

Apesar da ansiedade e da pressão, o professor de História, que também participa das revisões, Flávio Coelho,      destaca o que é preciso fazer nesse tempo hábil que resta antes do exame. “Temos a ideia que prova será um pouco menos interpretativa, como se fosse ‘decoreba’, será uma prova mais direta, conteudista com mais bagagem de assuntos. Não vale mais a pena o aluno ler um livro desesperadamente para pegar conteúdo. A solução agora é fazer uma revisão com resolução de questões, bizus, resumos e mapas mentais”. 

No Enem é preciso que o aluno seja um “especialista” nos conteúdos de maior relevância. No caso da disciplina de História, o docente explica que assuntos os estudantes devem ter um olhar mais atento para maximizar suas chances de aprovação. “Principalmente questões sociais, os movimentos sociais, as estruturas de poder econômico, movimentos rebeldes, movimentos de 1968, contracultura são temáticas certas de caírem no Enem. Aqui para o Brasil você tem movimentos como Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, República Velha, incluindo Revolta de Canudos, Era Vargas e, claro, o que é um eixo comum da História, Geografia, Sociologia - é a Revolução Industrial”, conceitua Flávio Coelho. 

Das 45 questões de Humanas, pelo menos 22 ou 23 são de Filosofia e Sociologia, então os alunos devem dar uma atenção especial para estas duas disciplinas, segundo aponta a professora Fabíola Lemos. “Este ano a dica é que os estudantes priorizem no campo da Filosofia questões mais ligadas ao debate epistemológico (empiristas, racionalistas, dogmáticos); já na Sociologia, contemplar mais a parte metodológica, principalmente Durkheim—, não imagino que venham questões de Karl Max e Weber”. 

Com os cenários econômicos, políticos e sociais mudando na atualidade, Fabíola observa que se deve evitar certos assuntos recorrentes de provas passadas. “As provas de Sociologia e Filosofia terão uma mudança drásticas, isso porque irá evitar polêmicas de questões que antes eram muito tratadas relacionadas aos movimentos sociais, questões LGBTs, indígena, quilombola, a tendência é diminuir esse tipo de questões ou até desaparecer”, afirma. 

Provas.

As provas de Linguagem, Redação e Ciências Humanas do Enem serão aplicadas em 3 de novembro. Já os exames de Matemática e Ciências da Natureza serão realizados em 10 de novembro. No campo da redação, a professora suscita ainda uma dica preciosa: “Se você desenvolver argumentos a partir dessas duas disciplinas, não ficará ansioso no dia da prova, e você saberá de qualquer tema”, concluiu. 



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